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MARINA MONTINI
(58 anos)
Atriz e Modelo
* RJ (10/01/1948)
+ RJ (20/03/2006)-CAPRICORNIO
 
Nascida no bairro carioca de Vila Isabel, logo cedo fez balé clássico e caratê. Aprendeu a desfilar após ser escolhida "Miss Renascença" e "Miss Guanabara", tendo então sido convidada para ser modelo da Bloch Editores. A partir daí sua carreira deslanchou.
 
Como modelo, manequim e atriz, foi vencedora de vários concursos de beleza, com carreiras no Brasil e no exterior. Morou na Alemanha e na Itália. Foi retratada por uma série de desenhistas e pintores e posou para os principais fotógrafos, por onde passou.
 
Posteriormente tornou-se rainha do bloco de embalo Bafo da Onça e foi lançada por Jair Taumaturgo num programa da TV Rio. Em 1965, recebeu o título de "Mulata Quarto Centenário", e já nos anos 1970 ficou um ano em cartaz no "Golden Room" do Copacabana Palace como dançarina e modelo do show "Rio Zé Pereira". Depois, Ricardo Amaral a levou para a casa noturna que tinha na Champs Elysées, em Paris. Estourou na década de 1970, quando foi capa das principais revistas brasileiras, como a Manchete e Playboy. Contudo, ela veio a ficar imortalizada pelas mãos do pintor Di Cavalcanti, para quem posou durante sete anos e de quem se tornaria a grande musa inspiradora. A primeira vez que o pintor a viu foi num imenso outdoor anunciando pneus. Marina tinha então 17 anos e era uma estonteante mulata de 1m80, boca carnuda e corpo exuberante.
 
Mais tarde, participaria de filmes brasileiros, como "Pecado Mortal", "Os Paqueras" e "Um Whisky Antes, um Cigarro Depois", entre outros, além de produções italianas e estadunidenses. Foi destaque em uma produção de Glauber Rocha em homenagem ao artista Di Cavalcanti.
 
O teatro veio logo em seguida, juntamente com os espetáculos de Abelardo Figueiredo.
 
Filmografia
 
Di Cavalcanti (1977)
À Sombra da Violência (1975)
Uma Negra Chamada Tereza (1973)
Jerônimo, O Héroi de Sertão (1972)
Pecado Mortal (1970)
Parafernália o Dia de Caça (1970)
Um Uísque Antes, Um Cigarro Depois (1970)
Vinte Passos Para a Morte (1970)
Os Paqueras (1969)
 
Morte
Com o agravamento da saúde (sofria de cirrose), bem como das dificuldades financeiras, Marina passou oito meses morando no Retiro dos Artistas, em Jacarepaguá, entre 2003 e 2004, onde chegou muito doente, em virtude do álcool, mas conseguiu se recuperar.
 
Em 20/03/2006, aos 58 anos, ela faleceu em decorrência de um quadro de Insuficiência Hepática, de acordo com o boletim médico do Hospital dos Servidores do Estado, no Rio de Janeiro.
 
Marina era viúva e não deixou filhos.