Luiz Greco
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LUIZ ANTÔNIO GRECO
(57 anos)
Piloto Automobilístico
* (22/10/1935)
+ (23/12/1992) - LIBRA
 
A história de Luiz Antônio Greco no automobilismo começou em 1956, quando dirigiu pela primeira vez um DKW em uma prova de longa duração.
 
Durante algum tempo, disputou provas de subida de montanha na Serra de Santos e as 500 Milhas de Interlagos ao lado de Christian Heinz, com quem montou a revolucionária Equipe Willys.
 
Greco passou a ser facilmente reconhecido nos autódromos, fazendo gestos para cada amarelinho que passasse. Logo transformou-se em uma figura das mais carismáticas, que o público gostava de ver.
 
Com a morte de Bino nas 24 Horas de Le Mans de 1963, em 1963, Greco passou a dirigir o Departamento de Competições da Williys, que em 1968 seria comprado pela Ford.
 
Naquele mesmo ano, a montadora anuncia o fim do apoio, depois de inúmeras vitórias de Luis Pereira Bueno, Bird Clemente, Luís Fernando Terra Schimdt,José Carlos Pace, Francisco LameirãoCarol Figueiredo, Wilson Fittipaldi entre outros, que em épocas diversas colaboraram com o êxito da equipe.
 
Alguns saíram magoados com Greco, por considerarem que ele tinha seus favoritos.
 
Depois, continuou com a equipe de forma particular, além de montar os primeiros Fórmula Ford do país.
 
Em 1971, quase comprou a Brabham para torná-la a primeira construtora nacional de Formula 1. Na última hora, porém, o governo brasileiro recuou e retirou o apoio prometido.
 
Obteve vitórias também no Campeonato Brasileiro de Marcas e Pilotos, onde venceu as divisões 1, 2 e 3 em 3 anos consecutivos
 
Sua última proeza foi transformar a Fórmula Fiat, composta por modelos Uno e Palio, em um grande sucesso.
 
Como chefe de equipe, conquistou mais de 1000 vitórias. Talvez, a maior delas, tenha sido em El PinarUruguai, quando comandou a vitória do Alpine de Bird Clemente sobre carros muito mais potentes.
 
Foi o primeiro a importar equipamentos como rodas de liga leve e freio a disco ventilado para equipar seus carros. Criou ainda o volante esportivo e construiu um esporte protótipo totalmente feito no Brasil.
 
Formou uma equipe de Rally e quase convenceu a Willys a comprar o autódromo de Interlagos.
 
Trovão faleceu jovem, aos 57 anos, no dia 23 de dezembro de 1992. Porém, sua equipe continuou, sob o comando de seu filho, Fabio Greco.