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ODUVALDO VIANNA
(80 anos)
Autor, Diretor, Produtor e Roteirista
* São Paulo, SP (1892)
+ Rio de Janeiro, RJ (1972)
 
Suas peças teatrais começaram a ser encenadas em 1916. Em 1919 faz sucesso com "O Almofadinha" pela Companhia Nacional de Comédias e "Vaudevilles" no Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro. Do mesmo ano é a opereta "O Clube dos Pirrôs" pela Companhia Paschoal Segretto e as revistas "Viva a República" e "Flor da Noite".
 
Em 1921, Oduvaldo cria com o escritor Viriato Correia e o empresário Nicolino Viggiani uma companhia que se instala no Teatro Trianon, o mais importante do Rio na década de 1920. Eles encenam três peças de Oduvaldo, entre elas "Terra Natal", comédia sobre os costumes importados adotados na, então, Capital Federal, e dissolvem a companhia em um ano.
 
Em 1922 é um dos fundadores da Companhia Abigail Maia, com a própria atriz, e no ano seguinte passa a dirigir a Companhia Brasileira de Comédias.
 
Em 1931, dirige suas próprias peças como "Um Tostãozinho de Felicidade" e "Sorrisos de Mulher" na Companhia Brasileira de Espetáculos Modernos.
 
No mesmo ano passa a escrever para o principal ator da época, Procópio Ferreira, peças como "O Vendedor de Ilusões", "Feitiço, "Segredo", "Mas Que Mulher!" e "Fruto Proibido".
 
Sua consagração surge com "Amor", em 1933, com a Companhia Dulcina Durães Odilon. Ele mesmo dirigiu, com modernidades para a época, sua peça que defendia o divórcio para deixar os ex-cônjuges livres para novos amores.
 
Seu filme "Bonequinha de Seda" (1936), que ele dirigiu e roteirizou, tornou-se um clássico do cinema brasileiro.
 
Na segunda metade dos anos da década de 1930, ele dirige a Escola de Teatro Martins Pena. Na década seguinte chega ao rádio, onde passa a escrever radionovelas que ficam famosas, algumas chegam até a ganhar novas versões na televisão, anos depois.
 
Em 1963 recebe a Medalha de Honra ao Mérito, por mais de trinta anos dedicados ao teatro, dada pela Associação Brasileira de Críticos Teatrais.