Catulo da Paixão Cearense
 
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CATULO DA PAIXÃO CEARENSE
(82 anos)
Poeta e Compositor
* São Luís, MA (08/10/1863)
+ Rio de Janeiro, RJ (10/05/1946) - LIBRA
 
Poeta brasileiro nascido em São Luís, Estado do Maranhão, cujas letras exprimiram a ingenuidade e pureza do caboclo, cativando a sensibilidade do povo, pioneiro do Nordeste a ter uma letra sua gravada em disco.
 
Filho do ourives Amâncio José da Paixão Cearense e de Maria Celestina Braga, aos dez anos mudou-se com os pais, para a fazenda dos avós paternos, no sertão cearense. Assim passou parte da infância no sertão do Ceará e ainda jovem transferiu-se para o Rio de Janeiro (1880), onde se tornou conhecido como seresteiro.
 
Escreveu letras para ModinhasChoros e canções de autores célebres da época, como Anacleto de Medeiros e Ernesto Nazareth.
 
Sua letra mais famosa foi para "Luar do Sertão", modinha de João Teixeira Guimarães, o João Pernambuco, que se tornaria um clássico da música popular.
 
Entrou definitivamente para os anais da música brasileira ao trazer o violão das rodas de seresteiros para os conservatórios de música (1908), quando a convite do Maestro Alberto Nepomuceno, fez um recital de violão no templo da música erudita de tradição européia no Brasil e foi aplaudido de pé.
 
Entre seus livros de poemas, cabe citar "Meu Sertão" (1918), "Sertão em Flor" (1919), "Mata Iluminada" (1928) e "Alma do Sertão" (1928). Outras canções suas de sucesso foram "Ontem ao Luar" e "Tu Passaste Por Este Jardim". Sua obra musical foi reunida numa coletânea publicada para violão solo (1963).
 
Morreu empobrecido em Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro, mas seu cancioneiro levou Mário de Andrade a classificar o autor como o maior criador de imagens da poesia brasileira.