Antônio Olinto
(90 anos)
Escritor
* Ubá, MG (10/05/1919)
+ Rio de Janeiro, RJ (12/09/2009) - touro
Sua obra abrange poesia, romance, ensaio, crítica literária, análise política, literatura infantil e dicionários.
Estudou Filosofia e Teologia nos seminários católicos de Campos, Belo Horizonte e São Paulo. Desistiu de ser padre.
Foi professor durante dez anos de Latim, Português, História da Literatura, Francês, Inglês e História da Civilização, em colégios do Rio de Janeiro.
Era, desde 1998, Professor Visitante do Curso de Letras da Universidade - Centro Universitário da Cidade do Rio de Janeiro.
Em 10/05/2004, o reitor Paulo Alonso inaugurou, no Campus Méier, a Biblioteca Antônio Olinto, com a presença do imortal que, em seu discurso, demonstrou o contentamento em estar podendo participar de uma inauguração dessa importância.
"Geralmente, as homenagens são prestadas in memoriam. O meu amigo Paulo Alonso está me fazendo a grande gentileza de me fazer mais feliz em poder estar aqui com ele e com tantos alunos e professores, neste dia e neste momento de extrema felicidade. É para mim uma enorme honra poder batizar essa bem equipada biblioteca com o meu próprio nome."
O acadêmico Antônio Olinto merece todos os nossos aplausos e todas as nossas homenagens, por ser um dos mais notáveis escritores e um dos mais importantes intelectuais brasileiros.
Traduzido em mais de 35 idiomas, Olinto contribuiu, dessa forma, para divulgar nossa cultura, nossa literatura e nossa gente em todos os cantos do mundo. Daí, a UniverCidade, no dia 10/05/2004, dia em que comemoraria 85 anos, ter decidido prestar-lhe essa singela e mais do que merecida homenagem, acrescentou o reitor Paulo Alonso.
Grandes Paixões
Suas grandes paixões são a Música Africana e a Cultura Africana.
Quando na África, descobriu a cultura negra no Brasil e a presença brasileira na África. Na Bahia, foi escolhido, juntamente com Jorge Amado, para ser Obá de Xangô, no candomblé do Ilê Axé Opô Afonjá.
É o quinto ocupante da cadeira 8 da Academia Brasileira de Letras, cujo patrono é o poeta Cláudio Manuel da Costa. Foi eleito em 31 de julho de 1997, na sucessão de Antônio Callado e recebido em 12 de setembro de 1997 pelo acadêmico Geraldo França de Lima.
A causa de sua morte foi Falência Múltipla dos Órgãos.