Buza Ferraz
ALBERTO PAULO FERRAZ
(59 anos)
Ator e Diretor
* Rio de Janeiro, RJ (01/05/1950)
+ Rio de Janeiro, RJ (03/04/2010)
Ator e Diretor
* Rio de Janeiro, RJ (01/05/1950)
+ Rio de Janeiro, RJ (03/04/2010)
Alberto Paulo Ferraz, o Buza Ferraz, se formou em Jornalismo e em 1969, estava interessado em trazer o musical "Hair" para o Rio de Janeiro. Conseguiu a autorização do pai, Paulo Ferraz, para usar um teatro da família que estava fechado. Para arrecadar dinheiro, a idéia foi reviver os bailes de Carnaval no local. Assim, Buza Ferraz estreou como ator em 1969, no musical "Hair", dirigido por Ademar Guerra. Com o mesmo diretor, atuou em "Missa Leiga", de Chico de Assis, 1972. No Teatro Opinião, participou de "Bordel da Salvação", de Brendan Behan.
Seu primeiro trabalho de expressão como intérprete aconteceu em 1975, na elogiada montagem de "Pano de Boca", de Fauzi Arap. Foi dirigido por Antônio Pedro em "Síndica, Qual é a Tua?", de Luiz Carlos Góes em 1976.
Em 1978, Buza Ferraz organizou o grupo Jaz-o-Coração, integrado por jovens atores, que estreou com "O Triste Fim de Policarpo Quaresma", de Lima Barreto.
Buza estreou em televisão na histórica primeira versão da novela "Selva de Pedra", em 1972, ao lado de Dina Sfat, Regina Duarte e Francisco Cuoco. Ele ficou famoso devido ao papel de Cauê na novela "O Rebu", de 1974, sendo o primeiro ator a ter um caso homossexual em uma novela da emissora
Ator, diretor e produtor, Buza Ferraz, quando desapareceu da televisão, estava produzindo teatro e, principalmente, cinema. Como produtor, tem no currículo filmes como "Xica da Silva", "Eu Sei Que Vou Te Amar" e "Estorvo".
No teatro trabalhou como autor, diretor e tradutor nas seguintes peças: "Policarpo Quaresma", "Mistério Bufo", "Cabaré Valentin", "Poleiro dos Anjos", "Musical dos Musicais", "Serafim Ponte Grande" e "Beijo no Asfalto".
Era dono da produtora Bigdeni que fez o longa-metragem "For All, o Trampolim da Vitória".
Na TV Globo, além de "Selva de Pedra", participou das novelas "O Rebu" ; "Brilhante"; "Final Feliz" e das minisséries "Quem Ama Não Mata" e "Labirinto".
Na Rede Manchete, atuou nas novelas "Helena" e "Kananga do Japão".
Em 2000, participou do seriado "Brava Gente Brasileira".
Voltou à TV em 2006 com uma participação na novela "Páginas da Vida" e, em 2008, participou dos seriados "Malhação" e "Casos e Acasos", ambos da Rede Globo.
Buza fez seu último trabalho em 2008, na Rede Globo, no seriado "Casos e Acasos".
De acordo com a família, à época de sua morte, Buza não tinha contrato com nenhuma emissora, mas estava produzindo uma peça escrita pelo filho caçula, o ator Antônio Bento. A montagem tinha previsão de estrear no segundo semestre de 2010.
Recentemente, foi sócio-fundador e diretor do centro cultural Espaço Telezoom, cuja proposta é oferecer ao público uma programação diversificada e de qualidade.
Faleceu no dia 03/04/2010, às 2h15min da madrugada, após sofrer três paradas respiratórias no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro. Foi enterrado na tarde do mesmo dia no cemitério São João Batista, em Botafogo.
Seu primeiro trabalho de expressão como intérprete aconteceu em 1975, na elogiada montagem de "Pano de Boca", de Fauzi Arap. Foi dirigido por Antônio Pedro em "Síndica, Qual é a Tua?", de Luiz Carlos Góes em 1976.
Em 1978, Buza Ferraz organizou o grupo Jaz-o-Coração, integrado por jovens atores, que estreou com "O Triste Fim de Policarpo Quaresma", de Lima Barreto.
Buza estreou em televisão na histórica primeira versão da novela "Selva de Pedra", em 1972, ao lado de Dina Sfat, Regina Duarte e Francisco Cuoco. Ele ficou famoso devido ao papel de Cauê na novela "O Rebu", de 1974, sendo o primeiro ator a ter um caso homossexual em uma novela da emissora
Ator, diretor e produtor, Buza Ferraz, quando desapareceu da televisão, estava produzindo teatro e, principalmente, cinema. Como produtor, tem no currículo filmes como "Xica da Silva", "Eu Sei Que Vou Te Amar" e "Estorvo".
No teatro trabalhou como autor, diretor e tradutor nas seguintes peças: "Policarpo Quaresma", "Mistério Bufo", "Cabaré Valentin", "Poleiro dos Anjos", "Musical dos Musicais", "Serafim Ponte Grande" e "Beijo no Asfalto".
Era dono da produtora Bigdeni que fez o longa-metragem "For All, o Trampolim da Vitória".
Na TV Globo, além de "Selva de Pedra", participou das novelas "O Rebu" ; "Brilhante"; "Final Feliz" e das minisséries "Quem Ama Não Mata" e "Labirinto".
Na Rede Manchete, atuou nas novelas "Helena" e "Kananga do Japão".
Em 2000, participou do seriado "Brava Gente Brasileira".
Voltou à TV em 2006 com uma participação na novela "Páginas da Vida" e, em 2008, participou dos seriados "Malhação" e "Casos e Acasos", ambos da Rede Globo.
Buza fez seu último trabalho em 2008, na Rede Globo, no seriado "Casos e Acasos".
De acordo com a família, à época de sua morte, Buza não tinha contrato com nenhuma emissora, mas estava produzindo uma peça escrita pelo filho caçula, o ator Antônio Bento. A montagem tinha previsão de estrear no segundo semestre de 2010.
Recentemente, foi sócio-fundador e diretor do centro cultural Espaço Telezoom, cuja proposta é oferecer ao público uma programação diversificada e de qualidade.
Faleceu no dia 03/04/2010, às 2h15min da madrugada, após sofrer três paradas respiratórias no Hospital Samaritano, no Rio de Janeiro. Foi enterrado na tarde do mesmo dia no cemitério São João Batista, em Botafogo.