NOSTRADAMUS - Profecias - Saint-Remy de Provence - França - Sagitário
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Michel de Nostredame ou Miquèl de Nostradama.
Nasceu em 14-12-1503 - Saint-Remy de Provence – Faleceu em 07-07-1566 – Salon de Provence. Sofria de epilepsia psíquica, de gota e de insuficiência cardíaca. Vítima de um edema cardiopulmonar.
Foi um apotecário (Farmacêutico) e médico da Renascença que praticava alquimia (como muitos dos médicos do século XVI. Ficou famoso por sua suposta capacidade de vidência. Sua obra mais famosa, As Profecias, é composta de versos agrupados em quatro linhas (quadras), organizados em blocos de cem (Centúrias); algumas pessoas acreditam que estes versos contêm previsões codificadas do futuro. Seus pais eram Jaumet (ou Jacques) de Nostredame e Reynière (ou Renée) de Saint-Rémy Nostredame vem de seu avô judeu, que escolheu o nome de Pierre de Nostredame quando se converteu ao catolicismo, provavelmente em 1455.
Aos 15 anos, Nostredame entrou para a Universidade de Avinhão para cursar o bacharelado... Depois de pouco mais de um ano, quando ele estava estudando o Triyium (Gramática, retórica e lógica), teve que sair de lá por causa de uma epidemia de peste negra. Deixou Avinhão e viajou pelo país por oito anos, de 1521 a 1529, em busca de ervas medicinais. Em 1529, após alguns anos como apotecário (farmacêutico), ele entrou na Universidade de Montpellier para cursar doutorado em medicina. Em 1530, foi expulso da universidade porque descobriram que era apotecário (proibido segundo os estatutos da universidade). O documento de expulsão (BIU Montpellier, Register S 2 folio 87) ainda se encontra na biblioteca da universidade. Depois da expulsão, Nostredame voltou a ser apotecário e se tornou famoso por criar uma "pílula rosa" que supostamente protegia as pessoas daquela praga por conter altas doses de vitamina C.
Em 1531 casou-se em Agen com Henriette D Èncausse, tiveram dois filhos, mortos em 1537 pela peste negra. Casou-se novamente em 1547 com Anne Ponsarde Gemelle, tiveram seis filhos sendo três filhos e três filhas.
Com seus conhecimentos sobre o ocultismo e com a sua suposta habilidade de prever o futuro, começou a escrever uma série de almanaques anuais, sendo o primeiro lançado em 1550, e passou a utilizar o seu nome em latim, de Nostredame para Nostradamus. Quando ele lançou o livro Les Propheties (As Profecias), muitas pessoas passaram a pensar que ele era o demônio e o chamavam de herege. Mas outras classes sociais aprovaram a publicação, porque suas centúrias inspiravam profecias espirituais. Então o livro chamou a atenção de Catarina de Médicis, esposa de Henrique II de França, que era uma grande admiradora de Nostradamus, e depois ela o chamou para Paris para perguntar a ele qual seria o futuro de seus filhos através do horóscopo.

Em 1566, a gota se transformou em edema. Em 1 de Julho, um dia antes de morrer, Nostradamus supostamente previu a sua própria morte, dizendo ao seu secretário Jean de Chavigny: "Você não me achará vivo ao amanhecer". No dia seguinte, ele foi encontrado morto próximo de sua cama e de um banquinho (Presságio 141 [originalmente 152] em Novembro de 1567, que foi postumamente editado por Chavigny para adaptação). Ele foi enterrado em uma capela local Franciscana (parte da capela foi depois incorporada ao agora restaurante La Brocherie) e depois foi novamente enterrado no Collégiale St-Laurent durante a Revolução Francesa, onde está enterrado até os dias de hoje.

Profecias
Centúrias


Centurias impressas em Turim em 1720.

Suas profecias compõem-se de quadras em versos métricos decassílabos, reunidas em grupos de cem, daí o nome de centúrias. Foram publicadas em várias ocasiões; uma pequena parte em 1555, outra em 1557, sendo que das três últimas centúrias conhecemos apenas edições póstumas. Devido à fama que Nostradamus veio obtendo ao longo do tempo, muitos charlatões tentaram falsificar quadras e versos para fazer dinheiro. Na biblioteca de Paris, existem alguns livros escritos entre 1600 e 1900 que usam descaradamente seu nome. O grupo NRG só reconhece como originais estas citadas. Infelizmente, o dinheiro foi o rumo que procuraram muitas obras que falam do sábio e de sua obra, sem se importarem realmente em descobrir quem era Nostradamus e o que desejava de fato.
Durante cerca de dez anos, ele publicou um almanaque anual, com fatos astrológicos, informações variadas e milhares de presságios. Alguns presságios escritos em versos - mais precisamente cento e quarenta e um - foram estudados em separado por serem muito similares às quadras das Profecias, mas eles são em muito pequeno número em relação ao todo. Exegetas que estudaram esta parte de seu trabalho afirmam que se tratava de acontecimentos na sua época ou próximos, e, portanto, de pouco valor para a época presente.
Segundo os entusiastas, Nostradamus teria previsto, entre outras coisas, a queda da União Soviética na quadra em que diz: "Um dia serão amigos os dois grandes chefes…". No entanto, os céticos apontam que essas "previsões" só são interpretadas corretamente depois dos fatos, nunca antes.
Astrologicamente pode-se ver que algumas quadras previam conjunções de planetas em datas futuras e respondem bem aos fatos que aconteceram naquelas datas.
Pesquisadores de universidades
como Ottawa, Cambridge e Sorbonne desenvolveram uma teoria em que as quadras de Nostradamus se baseavam num fato histórico anterior à sua obra e inspiravam as quadras "futuras". O grupo NRG, pesquisando com seriedade, já detectou mais de cem destes fatos que passaram a ser chamado de ponto de partida, e a previsão baseada em livros em geral de história na sua época de bibliomancia. Algumas citações de Plutarco, um historiador grego, são literais, outras, do historiador romano Suetônio, outras do Mirabilis Liber, etc.

Entre a morte de Nostradamus em 1566 e 1650 apareceram muitos livros, principalmente porque rendiam muito dinheiro, arvorando-se produzidos por Nostradamus, de modo que há entre eles duas versões para o prefácio apresentado na primeira edição, denominado "Carta a César" e espantosas sete versões para o prefácio final denominado "Carta ao Rei Henrique II". Há versões além dessas que falamos sabidamente falsas, outras evidências em que as edições apresentadas como verdadeiras, podem ser antedatadas. Há também importantes livros da época que se contrapunham a Nostradamus os quais permitem inferir que havia outras edições que não sobre existiram e afirmam coisas de tal forma que um grupo de exegetas franceses que por ser sua língua natal, foram os que leram mais dessas edições e congêneres como as "Profecioas de Pavillon" e outros para sustentarem a tese de que Nostradamus não era uma pessoa real, mas apenas um personagem.
Alguns estudiosos, como Jean-Claude Pecker do Collège de France em Paris, propõem que Nostradamus não escreveu sobre o futuro, mas sobre o presente, usando de códigos por causa dos tempos conturbados em que ele vivia.
Sem sombra de dúvidas, a profecia que mais repercutiu em sua carreira foi escrita na primavera de 1523, o jovem Nostradamus aos 20 anos escreveu: "Próximo ao fim, clarões iluminarão o céu do czar, o mais alto renunciará. o ditador padece enquanto o Rei dos Santos derruba sua última lágrima" {Nostradamus - IV,25,11} (versão original: "Vers la fin, le ciel clignote éclairer le tsar, le plus haut démissionner. le dictateur souffre tandis que le roi de Saints frappe sa dernière larme") sendo claramente visível a descrição do que precederia o apocalipse.
Faleceu aos 63 anos de idade. Sofria de epilepsia psíquica, de gota e de insuficiência cardíaca. Vítima de um edema cardiopulmonar. Signo Sagitário.