JOSÉ DE ALENCAR - romancista - Macejana - CE - Touro
Romancista, dramaturgo, jornalista, advogado e político brasileiro. Foi um dos maiores representantes da corrente literária indianista brasileira. Destacou-se na carreira literária com a publicação do romance O Guarani, em forma de folhetim, no Diário do Rio de Janeiro, onde alcançou enorme sucesso. Seu romance o Guarani serviu de inspiração ao músico Carlos Gomes, que compôs a ópera O guarani. Consolidou o romance brasileiro, ao escrever movido por sentimento de missão patriótica. O regionalismo presente em suas obras, abriu caminho para outros sertanistas, preocupados em mostrar o Brasil rural. Criou uma literatura nacionalista onde se evidencia uma maneira de sentir e pensar tipicamente brasileira. Suas obras são especialmente bem sucedidas quando o autor transporta a tradição indígena para a ficção. Tão grande foi a preocupação em retratar sua terra e seu povo que muitas das páginas de seus romances relatam mitos, lendas, tradições, festas religiosas, usos e costumes observados pessoalmente por ele, com o intuito de, cada vez mais, abrasileirar seus textos.
Nasceu em Mecejana, no Ceará em 1829. José Martiniano de Alencar era filho de tradicional família cearense, ainda menino mudou-se para o Rio de Janeiro onde estudou no Colégio de Instrução Elementar.
Formou-se pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em São Paulo, em 1850. Pouco exerceu a profissão. Ingressou no Correio Mercantil em 1854 e já em 1856 passa a ser o redator chefe do Diário do Rio de Janeiro, onde em 01 de janeiro de 1857 publica o romance O guarani, em forma de folhetim, alcançando enorme sucesso.
Ao lado da literatura, foi um político atuante. Eleito deputado pelo Ceará em 1861 pelo partido Conservador, reeleito em quatro legislaturas. Exerceu o cargo de Ministro da Justiça, durante o período de 1868 a 1870.
Romances Históricos e Indianistas: O guarani (1857), As minas de prata (1862), Iracema (1865), Alfarrábios (1873), A guerra dos mascates (1873) e Ubirajara (1874).
Romances Urbanos: Cinco minutos (1856), A viuvinha (1857), Lucíola (1862), Diva (1864), A pata da Gazela (1870), Sonhos d'ouro (1872), Senhora (1875) e Encarnações (1877).
Romances Regionalistas: O gaúcho (1870), O tronco do ipê (1871), Til (1872) e O sertanejo (1875).
Famoso a ponto de ser aclamado por Machado de Assis como "o chefe da literatura nacional", José de Alencar morreu aos 48 anos, no Rio de Janeiro, vítima da tuberculose em 12 de dezembro de 1877, deixando seis filhos, inclusive Mário de Alencar, que seguiria a carreira de letras do pai.
Nascimento: 01/05/1829 - Morte: 12/12/1877 - há 183 anos - aos 48 anos - há 134 anos
Romancista, dramaturgo, jornalista, advogado e político brasileiro. Foi um dos maiores representantes da corrente literária indianista brasileira. Destacou-se na carreira literária com a publicação do romance O Guarani, em forma de folhetim, no Diário do Rio de Janeiro, onde alcançou enorme sucesso. Seu romance o Guarani serviu de inspiração ao músico Carlos Gomes, que compôs a ópera O guarani. Consolidou o romance brasileiro, ao escrever movido por sentimento de missão patriótica. O regionalismo presente em suas obras, abriu caminho para outros sertanistas, preocupados em mostrar o Brasil rural. Criou uma literatura nacionalista onde se evidencia uma maneira de sentir e pensar tipicamente brasileira. Suas obras são especialmente bem sucedidas quando o autor transporta a tradição indígena para a ficção. Tão grande foi a preocupação em retratar sua terra e seu povo que muitas das páginas de seus romances relatam mitos, lendas, tradições, festas religiosas, usos e costumes observados pessoalmente por ele, com o intuito de, cada vez mais, abrasileirar seus textos.
Nasceu em Mecejana, no Ceará em 1829. José Martiniano de Alencar era filho de tradicional família cearense, ainda menino mudou-se para o Rio de Janeiro onde estudou no Colégio de Instrução Elementar.
Formou-se pela Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, em São Paulo, em 1850. Pouco exerceu a profissão. Ingressou no Correio Mercantil em 1854 e já em 1856 passa a ser o redator chefe do Diário do Rio de Janeiro, onde em 01 de janeiro de 1857 publica o romance O guarani, em forma de folhetim, alcançando enorme sucesso.
Ao lado da literatura, foi um político atuante. Eleito deputado pelo Ceará em 1861 pelo partido Conservador, reeleito em quatro legislaturas. Exerceu o cargo de Ministro da Justiça, durante o período de 1868 a 1870.
Romances Históricos e Indianistas: O guarani (1857), As minas de prata (1862), Iracema (1865), Alfarrábios (1873), A guerra dos mascates (1873) e Ubirajara (1874).
Romances Urbanos: Cinco minutos (1856), A viuvinha (1857), Lucíola (1862), Diva (1864), A pata da Gazela (1870), Sonhos d'ouro (1872), Senhora (1875) e Encarnações (1877).
Romances Regionalistas: O gaúcho (1870), O tronco do ipê (1871), Til (1872) e O sertanejo (1875).
Famoso a ponto de ser aclamado por Machado de Assis como "o chefe da literatura nacional", José de Alencar morreu aos 48 anos, no Rio de Janeiro, vítima da tuberculose em 12 de dezembro de 1877, deixando seis filhos, inclusive Mário de Alencar, que seguiria a carreira de letras do pai.
Nascimento: 01/05/1829 - Morte: 12/12/1877 - há 183 anos - aos 48 anos - há 134 anos