Foi poeta e teatrólogo brasileiro. É lembrado como o grande poeta indianista da geração romântica. Deu romantismo ao tema índio e uma feição nacional à sua literatura. Lembrado também como um dos melhores poetas líricos da literatura brasileira. Era filho de um comerciante português e uma mestiça. Foi para Coimbra onde estudou no Colégio das Artes e depois ingressa na Universidade de Direito de Coimbra. Foi amigo dos principais escritores do romantismo de Portugal, entre eles, Almeida Garret e Alexandre Herculano. Ainda em Coimbra, escreve seu famoso poema "Canção do Exílio". De volta para ao Maranhão, já formado, publica o livro "Primeiros Cantos" e no ano seguinte é nomeado professor de Latim e História do Brasil do Colégio Pedro II, no Rio de Janeiro. Viveu no Rio de Janeiro entre 1846 e 1854, onde escrevia para o Jornal do Comércio, a Gazeta Mercantil e para o Correio da Tarde. Fundou a Revista Literária Guanabara. Patrono da cadeira nº 15 da Academia Brasileira de Letras. Antônio Gonçalves Dias (1823-1864) nasceu no dia 10 de agosto de 1823, nos arredores de Caxias, no Maranhão, era filho de um comerciante português e uma mestiça. Iniciou seus estudos no Maranhão e ainda jovem viaja para Portugal. Em 1838, estuda no Colégio das Arte em Coimbra, onde conclui o curso secundário. Em 1940 ingressa na Universidade de Direito de Coimbra, onde tem contato com escritores do romantismo português, entre eles, Almeida Garret, Alexandre Herculano e Feliciano de Castilho. Ainda em Coimbra, em 1843, escreve seu famoso poema "Canção do Exílio", onde expressa o sentimento da solidão e do exílio. Volta ao Maranhão em 1845, depois de formado em Direito na Universidade de Coimbra. Ocupa vários cargos para o governo imperial e realiza diversas viagens à Europa. Vai para o Rio de Janeiro em 1846 e em 1847 publica o livro Primeiros Cantos, que recebe elogios de Alexandre Herculano, poeta romântico português. Ao apresentar o livro Gonçalves Dias confessa: "Dei o nome Primeiros Cantos às poesias que agora publico, porque espero que não sejam as últimas". Em 1848 publica o livro Segundos Cantos. Em 1849, é nomeado professor de Latim e História do Brasil no Colégio Pedro II. Durante esse período escreve para várias publicações, entre elas, o Jornal do Comércio, a Gazeta Mercantil e para o Correio da Tarde. Fundou a Revista Literária Guanabara. Publica em 1851 o livro Últimos Cantos. Regressa ao Maranhão, e conhece Ana Amélia Ferreira do Vale, por quem se apaixonou, mas por ele ser mestiço, a família dela não permite o casamento. Mais Tarde casa-se com Olímpia da Costa, com quem não foi feliz. Exerceu o cargo de oficial da Secretaria de Negócios Estrangeiros, foi várias vezes à Europa e em 1854, em Portugal, encontra-se com Ana Amélia, já casada. Esse encontro inspira o poeta a escrever o poema "Ainda uma vez — adeus!". Em 1862, doente, vai à Europa, para tratamento de saúde, sem resultado, embarca de volta no dia 10 de setembro de 1864. No dia 3 de novembro o navio francês Ville de Boulogne em que estava, naufraga perto do Farol de Itacolomi, na costa do Maranhão, onde o poeta falece. - Principais Obras de Gonçalves Dias: Como poeta indianista: I-Juca Pirama; Canção do Tamoio; Leito de folhas verdes e Canto do piaga. Como poeta lírico amoroso: Se eu morrer de amor; Ainda uma vez - adeus! E seus olhos. Como poeta da natureza: Canção do exílio. Dramas: Beatriz Cenci e Leonor de Mendonça. Livros: Primeiros cantos; Segundos cantos; Últimos cantos.
Nascimento: 10/08/1823 - Morte: 03/11/1869 - há 188 anos - aos 46 anos - há 142 anos