AUTOBIOGRAFIA POÉTICA
Meu nome por aqui, do sítio donde vim… é Vítor
Também sou no sangue, na raiz, avoenga de Monteiro,
Neves o sobrenome familiar, descendente do genitor
Manuel companhia seguida, depois, não antes do primeiro.
Corri meio Portugal, sem destino, antes e depois do início,
Desde espiritual berço secreto, segredo da tenra necessidade,
Da Estremadura por aí acima, até à zona norte do Minho,
Saio de Lisboa, parti da minha terra natal, original cidade.
Vivi imensas vidas numa pequenina e frágil vida
Igual nas partidas, parecidas a tantas outras na terra,
Diferente da vida que se espera… em tantas partes vivida
Histórias diversas, corridas, verdadeiramente dispersa.
Escrevo uma história de episódios seguida
Logo de seguida, conto outras histórias.
Ao princípio, pedido o nome de Autobiografia,
Por fim, ordem nas minhas memórias.
Gosto de fazer garatujas poéticas
Algumas estrofes de poesia
Coisas simples e sintéticas
Porque a ciência, é pouca mania.
Por entre pontos e vírgulas, são letras cruzadas
Que de tanto cruzarem nas linhas, são confundidas.
Se repararem nos traços não têm categorias…
De escritor e livro escrito, apenas palavras amadas.