COMO SEUS PAIS SE ENCONTRARAM
Tudo começou em fevereiro de 2005 na idéia de uma viagem, ou de uma louca aventura que seu pai se propôs a fazer com a finalidade de conhecer um pouco do sul de nosso país.
A operadora de aparelho celular de seu pai e de sua mãe era a OI. Na época, em Fraiburgo – SC havia: VIVO, CLARO, TIM e Brasil Telecom. A OI, para que não se migrasse para outra operadora, mantinha gratuitamente o serviço de “torpedos” para o envio de mensagens.
Antes de se decidir por tal aventura, seu pai, saindo de um relacionamento recente e entrando em outro que lhe viria trazer mais conturbações ainda e, vendo tal possibilidade, unindo o útil ao agradável, percebeu em sua “fraqueza” que obteria força estando distante do palco de suas últimas insurgências! Fora a “fuga”, o desejo antigo de respirar um pouco do ar “europeu” numa colônia qualquer que fosse ao sul do país, na intenção de conhecer a última das regiões ainda não pisadas, trocar novas culturas e sotaques e por fim vir a saber o que seria neve e geadas!
Minha intenção era também de aprender, se possível tivesse sido, um outro idioma: polonês, alemão ou italiano e, isso me levou a buscar uma cidade de colonização mista, escolhida antecedentemente por meio do Guia Quatro Rodas: Fraiburgo! A cidade da maça. Responsável na época pela produção de 24% de toda a produção de maça nacional. 33 mil habitantes (ótima para se escrever poesias...) e bem no interior, o que me levava a pensar nas pessoas ainda menos tocadas pela modernidade (ledo engano, minha cara).
Larguei meus serviços de free-lancer (um deles em Cordovil, próximo à Vila da Penha, onde morava sozinha a sua mãe), vendi quase tudo que tinha em Santa Cruz para despesas de viagem e hospedagem em minha chegada. Assim fui, no início do inverno, mês de maio, para a desconhecida e gélida Fraiburgo.
Em junho, mais precisamente no Dia dos Namorados, esse meu “novo” relacionamento que havia largado no Rio, por lá aparece de mudança! Começam então brigas e mais brigas numa incompatibilidade generalizada. Para ser bem resumido, Dagmar e Marcelo não dariam certo nunca. Seu pai então passou a dormir na cozinha e a bater papo via mensagens gratuitas com mulheres do Rio de Janeiro, na semana de seu aniversário. Então no dia 24 de julho de 2005, uma semana depois, aparece sua mãe nesse bate-papo e a conversa evolui ligeiramente, pois sua mãe achou ter encontrado alguém inteligente num canal de conversação onde os papos costumam ser bem banais e nada me prendia tanto a alguém quando se reconhecia a minha “suposta” inteligência. Seguiram-se os conversares diariamente, praticamente o dia inteiro. Logo pela manhã enquanto eu ia para a gráfica começávamos, em meio ao frio intenso de Fraiburgo e nesse ritmo íamos até o sono da noite. Pouquíssimos casais conversaram e se conheceram tanto em tão pouco tempo quanto eu e Isabel Cristina. Logo passamos a alguns telefonemas via orelhão e iniciamos uma troca de cartas. Tudo se encaixava, nos dávamos super bem e estávamos apaixonados um pelo outro. Até que Dagmar, no final de mês de agosto, resolve desistir e voltar para o Rio e telefono à sua mãe: enfim solteiro! Resistimos sozinhos, eu no sul e ela na Vila da Penha, ainda uns dias, até que no dia 5 de setembro resolvo voltar para o Rio e conhecer, noivar e casar, tudo numa mesma hora. 45 dias depois o início de nossos bate-papos. Passo por São Paulo, vejo o seu irmão, Alexandre e prossigo a viagem de volta ao Rio. Chego à rodoviária Novo-Rio por volta das 19 horas e do ônibus reconheço Isabel na plataforma me esperando. Ela primeiro se assustou com um cara mais feio ainda que eu, descendo do ônibus e para sorte dela não era eu. Desci, peguei minhas malas, cumprimentei-a e disse: Oi, tudo bem? Entramos num táxi rumo a Vila da Penha e assim, no dia 07 de setembro, feriado nacional e um dia após o aniversário de sua mãe (40 anos), numa garrafa de uísque falsificado, revirando os CDs e pondo as conversas em dia, teve início nossa trajetória juntos.
Convém lembrar que, se eu não tivesse voltado para o Rio, sua mãe iria para Fraiburgo. Preferi vir, pois a situação lá estava difícil para mim sozinho e com sua mãe iria piorar certamente, eu achava. De uma forma ou de outra iríamos nos conhecer e ficar juntos. As coisas quando tem que acontecer, acontecem. Eu trabalhava numa gráfica num bairro colado à Vila da Penha, fui parar em Santa Catarina para de lá conhecer sua mãe!
Menos de dois anos após, você estaria sendo “fabricada” para o selo final de nosso relacionamento. Viestes a completar nossa vida e a afirmar um amor sem fim entre Marcelo e Isabel Cristina.
Tudo começou em fevereiro de 2005 na idéia de uma viagem, ou de uma louca aventura que seu pai se propôs a fazer com a finalidade de conhecer um pouco do sul de nosso país.
A operadora de aparelho celular de seu pai e de sua mãe era a OI. Na época, em Fraiburgo – SC havia: VIVO, CLARO, TIM e Brasil Telecom. A OI, para que não se migrasse para outra operadora, mantinha gratuitamente o serviço de “torpedos” para o envio de mensagens.
Antes de se decidir por tal aventura, seu pai, saindo de um relacionamento recente e entrando em outro que lhe viria trazer mais conturbações ainda e, vendo tal possibilidade, unindo o útil ao agradável, percebeu em sua “fraqueza” que obteria força estando distante do palco de suas últimas insurgências! Fora a “fuga”, o desejo antigo de respirar um pouco do ar “europeu” numa colônia qualquer que fosse ao sul do país, na intenção de conhecer a última das regiões ainda não pisadas, trocar novas culturas e sotaques e por fim vir a saber o que seria neve e geadas!
Minha intenção era também de aprender, se possível tivesse sido, um outro idioma: polonês, alemão ou italiano e, isso me levou a buscar uma cidade de colonização mista, escolhida antecedentemente por meio do Guia Quatro Rodas: Fraiburgo! A cidade da maça. Responsável na época pela produção de 24% de toda a produção de maça nacional. 33 mil habitantes (ótima para se escrever poesias...) e bem no interior, o que me levava a pensar nas pessoas ainda menos tocadas pela modernidade (ledo engano, minha cara).
Larguei meus serviços de free-lancer (um deles em Cordovil, próximo à Vila da Penha, onde morava sozinha a sua mãe), vendi quase tudo que tinha em Santa Cruz para despesas de viagem e hospedagem em minha chegada. Assim fui, no início do inverno, mês de maio, para a desconhecida e gélida Fraiburgo.
Em junho, mais precisamente no Dia dos Namorados, esse meu “novo” relacionamento que havia largado no Rio, por lá aparece de mudança! Começam então brigas e mais brigas numa incompatibilidade generalizada. Para ser bem resumido, Dagmar e Marcelo não dariam certo nunca. Seu pai então passou a dormir na cozinha e a bater papo via mensagens gratuitas com mulheres do Rio de Janeiro, na semana de seu aniversário. Então no dia 24 de julho de 2005, uma semana depois, aparece sua mãe nesse bate-papo e a conversa evolui ligeiramente, pois sua mãe achou ter encontrado alguém inteligente num canal de conversação onde os papos costumam ser bem banais e nada me prendia tanto a alguém quando se reconhecia a minha “suposta” inteligência. Seguiram-se os conversares diariamente, praticamente o dia inteiro. Logo pela manhã enquanto eu ia para a gráfica começávamos, em meio ao frio intenso de Fraiburgo e nesse ritmo íamos até o sono da noite. Pouquíssimos casais conversaram e se conheceram tanto em tão pouco tempo quanto eu e Isabel Cristina. Logo passamos a alguns telefonemas via orelhão e iniciamos uma troca de cartas. Tudo se encaixava, nos dávamos super bem e estávamos apaixonados um pelo outro. Até que Dagmar, no final de mês de agosto, resolve desistir e voltar para o Rio e telefono à sua mãe: enfim solteiro! Resistimos sozinhos, eu no sul e ela na Vila da Penha, ainda uns dias, até que no dia 5 de setembro resolvo voltar para o Rio e conhecer, noivar e casar, tudo numa mesma hora. 45 dias depois o início de nossos bate-papos. Passo por São Paulo, vejo o seu irmão, Alexandre e prossigo a viagem de volta ao Rio. Chego à rodoviária Novo-Rio por volta das 19 horas e do ônibus reconheço Isabel na plataforma me esperando. Ela primeiro se assustou com um cara mais feio ainda que eu, descendo do ônibus e para sorte dela não era eu. Desci, peguei minhas malas, cumprimentei-a e disse: Oi, tudo bem? Entramos num táxi rumo a Vila da Penha e assim, no dia 07 de setembro, feriado nacional e um dia após o aniversário de sua mãe (40 anos), numa garrafa de uísque falsificado, revirando os CDs e pondo as conversas em dia, teve início nossa trajetória juntos.
Convém lembrar que, se eu não tivesse voltado para o Rio, sua mãe iria para Fraiburgo. Preferi vir, pois a situação lá estava difícil para mim sozinho e com sua mãe iria piorar certamente, eu achava. De uma forma ou de outra iríamos nos conhecer e ficar juntos. As coisas quando tem que acontecer, acontecem. Eu trabalhava numa gráfica num bairro colado à Vila da Penha, fui parar em Santa Catarina para de lá conhecer sua mãe!
Menos de dois anos após, você estaria sendo “fabricada” para o selo final de nosso relacionamento. Viestes a completar nossa vida e a afirmar um amor sem fim entre Marcelo e Isabel Cristina.