NOTAS BIOGRÁFICAS DE RODAPÉ
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01. Henri-Marie Beyle, mais conhecido como Stendhal (1783-1842), reputado escritor francês, declarou, certa vez, que morrer na rua era algo indigno; curiosamente, faleceu de um ataque de apoplexia, na rua, sem concluir sua última obra, Lamiel, que foi publicada muito depois de sua morte.
02. O primeiro poeta brasileiro a publicar um livro foi Manoel Botelho de Oliveira em 1705. O livro era "Música do Parnaso", e foi impresso na oficina de Miguel Menescal.
03. Beethoven tinha a esquisita mania de despejar água gelada na cabeça. Dizia o compositor que não existia coisa melhor para estimular a imaginação do que água fria.
04. Em 1986, Júlio Verne sofreu uma estranha tentativa de assassinato. Seu sobrinho Gaston, filho de seu irmão Paul, deu-lhe um tiro. A bala ficou alojada entre o tornozelo e o pé, deixando-o coxo. Gaston foi internado em um manicômio pelo resto de sua vida.
05. Aristóteles (384-322 a.C.), em seu livro "A História dos Animais" escreveu que as pessoas com orelhas grandes e salientes tinham uma tendência para as conversas sem importância e fofocas.
06. O primeiro romance literário do mundo foi escrito pela japonesa Murasaki Shibiku, no ano 1007. Ela escreveu um livro chamado "A História de Genji", que narrava à história de um príncipe em busca do amor e da sabedoria.
07. Apolo incumbiu Agamedes – célebre arquiteto grego - e seu amigo Trofônio de construir o seu templo. Depois de terminada a obra, o deus grego premiou a Agamedes e seu amigo com a morte; segundo Apolo, o bem maior a que um mortal poderia aspirar.
08. José de Alencar (1829-1877) era filho do padre José Martiniano de Alencar. O escritor foi fruto de uma união ilegal do padre com a prima Ana Josefina de Alencar.
09. J.K Roling (escritora de Harry Potter) começou a escrever seu primeiro livro, Harry Potter e a Pedra Filosofal, em guardanapos dum bar que frequentava e, ao terminar o livro, ficou com uma terrível dúvida: usar o dinheiro que tinha, no momento, para comprar o leite de sua filha ou usá-lo para mandar seu livro à editora. Hoje é milionária! Coisas da vida.
10. No leito de morte, o dramaturgo inglês Robert Greene (1558-1616) escreveu um panfleto para espinafrar o então iniciante Willian Shakespeare (1564-1616). Chamava-o de "gralha emergente" e sugeria que ele era um plagiário.
11. Dois dos maiores poetas da Espanha, Francisco de Quevedo (1580-1645) e Luís de Góngora (1561-1627) eram inimigos ardorosos. Atacavam-se por meio de poemas. Quevedo chegou a comprar a casa em que o rival morava – só para expulsá-lo.
12. O grande Victor Hugo (1802-1885) costumava pedir ao criado que lhe escondesse as roupas; desse modo, não tendo o que vestir, podia ficar em casa para escrever.
13. Voltaire (1694-1778), após ler a obra de Rousseau (1712-1778), Discurso sobre a Origem e os Fundamentos da Desigualdade entre os Homens, enviou uma cartinha ao autor com os seguintes dizeres: "Quando se lê o seu trabalho, da vontade de andar sobre quatro patas".
14. Dois dias antes de sua morte, em cinco de julho de 1948, Monteiro Lobato declarou numa entrevista: "Meu cavalo está cansado e o cavaleiro tem muita curiosidade em verificar, pessoalmente, se a morte é vírgula ou ponto final".
15. Entre 1944 e 1947, o jornalista e dramaturgo Nelson Rodrigues escreveu novelas de folhetim com o nome de Suzana Flag.
16. Leonardo da Vinci era canhoto, e tinha o costume de escrever da esquerda para a direita, mas também escrevia da direita para a esquerda. Segundo Stefano De Simone, ele escrevia com a mão direita (da direita para a esquerda) os resultados dos estudos e reflexões críticas, e com a esquerda (da direita para a esquerda) as coisas que lhe vinham à mente, espontaneamente. ®Sérgio.
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