DE JORNALEIRO A JORNALISTA - uma história de vida (opiniões sobre a obra)

OPINIÕES SOBRE A OBRA

O VOO DE MENINO

Carlos Costa, possivelmente, pensou em fazer um recorte na sua his-tória de vida e apresentá-lo a todos nós, na forma de livro, como um bem de dimensão coletiva. Assim é esse enredo Ao tomar conhecimento do texto “De jornaleiro a jornalista – uma história de vida”, mergulhei numa viagem de lembranças, de reencontro e também de descobertas. Os anos vivenciados juntos, na redação de jornal, não me permitiram desvendar outras facetas de Carlos, o que o faço hoje por meio dessa memória. Um danadinho ele!

É delicioso ri sem hora marcada, como ocorreu em várias passagens desta obra, quando me descobri rindo livremente. Em outras cenas re-contadas pelo autor, eu estava lá, era testemunha. Então, o passado chega e se coloca bem diante de nós, é presente e, quase como mágica, nos faz desenhar falas, trejeitos, ambientes de dez, 15, 20 anos atrás... Como não se emocionar com esse menino que morreu e foi ressuscitado? Resgatado das águas para viver plenamente na terra, Carlos Costa não tem mesmo com desvencilhar-se da sua porção amazônica, é parte da lenda porque é filho de Paulo e Josefa e estes tinham na terra e na água a razão da vida.

Carlos driblou as adversidades, brincou diante dos obstáculos e en-xotou os nãos da vida porque decidiu construir um lugar largo ao sim, ao seguir em frente. Ao espalhar entre nós retalhos da sua existência concretiza um outro ato: pluralizar a experiência de viver. É só conferir na história de um jornaleiro que virou jornalista. São tantas outras vidas em torno da vida dele. A história de Carlos Costa é também a nossa história, de um lugar, de uma região, de um tempo que o vento não con-seguiu varrer e, agora, com esta publicação, está eternizada. Como novelo de linha, a primeira parte foi desenrolada, transformada em trilha de múltiplas descobertas.

(IVÂNIA VIEIRA,

Jornalista, ex-companheira de A NOTÍCIA, mestra em Comunica-ção Social, professora do Departamento de Comunicação Social da Universidade Federal do Amazonas e escritora).

Amigo CARLOS,

Me deliciei durante o fim-de-semana, com leitura do teu mais novo trabalho. Vibrei com as lembranças da nossa infância e adolescência e com os teus embates, tão parecidos com os meus, para vencer as dificul-dades que nos foram impostas pela vida.

O texto é prazeroso e mostra que a tua memória prodigiosa continua intacta e que a tua verve de cronista da ironia, da sátira e do quotidiano realista continuam impecáveis.

Não me atrevo a indicar ajustes, não cabe a ninguém aperfeiçoar os gênios. Amigo, folgo muito em constatar que nem a tal "empiema" con-seguiu te derrubar, aliás, nem conseguiria, pois já és acometido de uma "enfermidade" para a vida toda: a CRÔNICA.

Do amigo de sempre,

(LUIZ ERON CASTRO RIBEIRO,

Bacharel em Direito e amigo de infância).

CARLOS, Meu Amigo...

...sua historia é fantástica, lutas vitórias conquistas construção de vida apenas as pessoas especiais como você.

(MARILIA NUNES,

Diretora do SEST/SENAT de Boa Vista).

Companheiro CARLOS COSTA,

A mensagem constante neste livro é um retrato de parte da sua vida. Talvez, as mais importantes que já viveste. Alias, vivemos muitos mo-mentos desafiantes na nossa convivência ao longo dos tempos. Contribu-ímos para elevar o nome do Norte brasileiro ao contexto nacional; par-ticularmente, o nosso querido AMAZONAS. Futuras gerações irão saber o quanto os ajudamos a melhorar suas condições de vida.

Você é e sempre será o companheiro e amigo de grandes jornadas. Pretendo em algum momento no limiar do tempo, escrever algo pareci-do, em que você, Aristides França e Clésio Andrade e tantos outros fa-rão parte deste enredo.

CARLOS, o seu e o meu trabalho feitos através das instituições que já presidimos e que ainda presido; somente temos praticado boas ações para nossos semelhantes. Já lhe confessei um dos grandes sonhos que nutro. Observo que ainda é necessário fazer muitas coisas boas para os menos favorecidos pela sorte. Tenho enormes idéias para pôr em prati-ca, mas necessito encontrar meios e mecanismos próprios para que elas se tornem realidades. Quem sabe DEUS, que sabemos A ELE TODAS AS COISAS SÃO POSSÍVEIS, possa me possibilitar esta oportunidade; embora, isto não seja objeto de obsessão de vida e, sim, projeto em esta-do de gestação.

CARLOS, sua obsessão; e, sim, de vida causa inveja a qualquer ser humano. Sua luta é importante para seus verdadeiros amigos e compa-nheiros. A sua trajetória de vida existe uma enorme semelhança com a minha. Somos interioranos de poucos recursos. Ao citar interiorano faço referência ao fato de ter nascido no seringal e não na sede de município. Minha força é proveniente dos meus pais, pobres de posses mas, ricos de dignidade e ética. Finalmente, seu livro é a expressão maior dos seus sentimentos. Agradeço a dedicação de um texto feito a minha pessoa. Sabes que sou uma pessoa de poucos amigos; mas, os poucos que tenho, procuro preservá-los. DEUS, nosso pai criador e protetor há de lhe permitir sua total recuperação no campo da saúde. Espero contar com sua excelente colaboração nas atividades que ainda pretendo executar. Abraço amigo e companheiro.

(FRANCISCO BEZERRA,

Presidente da FETRANORTE, presidente dos Conselhos Regionais do SEST e do SENAT, empresário e amigo).

Amigo Carlos,

Dei uma lida no seu livro e desfrutei momentos de deleite e recorda-ções muito queridas. É que sou ex-morador do Bairro da Cachoeirinha e joguei pelada no Igarapé do 40, onde tomei muito banho como também no Igarapé do Crespo. Era fã e simpatizante do Bumbá Corre-Campo e torcedor do Santos, campeão de 58. Li algumas referências de amigos comuns e tomei conhecimento de alguns fatos interessantes que, para mim, foram novidades.

Com a sua obra, fiz desfilar na passarela das minhas recordações de juventude acontecimentos gratificantes.

Para quem é amazonense de Manaus e que aqui passou infância e ju-ventude, é reconfortadora a leitura do livro do eminente escritor e jorna-lista Carlos Costa, com quem tive o privilégio de conviver na época em que fui Promotor do Júri no Estado do Amazonas. Tive a feliz oportuni-dade de rememorar fatos e pessoas relevantes do cotidiano manauara, correspondente a uma época não muito distante e bastante significativa em nossas vidas. Para mim, valeu muito! Muito Obrigado Carlos Costa.

(LUPERCINO DE SÁ NOGUEIRA FILHO,

Promotor de Justiça no Tribunal do Júri em Manaus e atualmente desembargador no Estado de Roraima).

Emocionante!

Sua finalização me comoveu profundamente e a associação com os sonhos, mencionados no início, foi inteligente, oportuna, pertinente e gratamente reveladora, como um dar sentido, afinal, ao que às vezes nem percebemos, quanto mais, compreendemos.

Parabéns, Carlos, por mais essa realização, que somente motiva a todos os que te querem tão bem a exercer com coragem sua missão na vida.

(SIMONE FRANCO SALAME,

Psicologia Organizacional, CRP 314 - 10º Região Belém – PA).

Bons tempos aqueles...

...quando os homens eram avaliados pelos resultados que geravam e não pela imagem que hoje criam para parecer ser ou que vendem aos que também tem interesses em fazer uso.

Nossas motivações eram os apertos de mão e cumprimentos pelo re-sultado gerado, mesmo que para tal fosse necessário assumir riscos que outros jamais pensariam ter que assumir.

Nosso amigo comum Flávio foi um herói por enfrentar a BR-174 na-quelas condições (sem nenhuma base ou sub-base). Outros tantos tam-bém o fizeram, como o Zé Roberto da Santa Fé -Transportadora de mi-nério, que também comeu o pão que o diabo amassou, suportou a crise do período do barro e quebrou, sendo substituído por outros que só vieram pegar a fase do asfalto.

Nosso amigo Lourival, um grande pai/amigo de todos, sempre pronto a ajudar e orientar, mas firme na hora das cobranças... que tinha defici-ência auditiva, sobre a qual muitas vezes eu o sacaneava, na brincadeira é claro, sentado a sua frente e movimentando os lábios sem emitir som, forçando-o a ajustar seu aparelho e perguntar, várias vezes, o que disse-ra. Criou muito bem sua prole, pois segue adiante no rumo traçado pelo chefe e líder da família, agora comandada pela Rosa, sua fiel compa-nheira.

Muitas e muitas outras histórias e estórias que nos confortam por tê-las vivido ou dividido...

Poucos são os antigos parceiros com quem ainda mantenho contato, mas sempre será um prazer enorme revê-lo e relembrar aquela época rica em fatos, embora pesada nas dificuldades de execução.

Forte abraço,

Sempre a sua disposição. Parabéns pela peça histórica que é seu li-vro.

(WALTAIR PRATA CARVALHO,

Geólogo, ex-diretor da Mina do Projeto Pitinga, atual diretor da Jayoro, em Presidente Figueiredo).

PALAVRA DO AUTOR

Tenho muito a agradecer e nada a pedir pela publicação da mi-nha biografia DE JORNALEIRO A JORNALISTA (uma história de vida). “Morri” várias vezes; “morri” quando cai no Rio Solimões; quan-do tive convulsões e quando fui submetido a sete cirurgias para drenar um empiema cerebral. Essa doença até hoje intriga meus médicos e está sem uma causa de origem. Mas existem muitas suposições..

Diante disso, acho que DEUS tem um propósito muito grande para mim; mas ainda não sei qual é. Permitiu-me concluir dois cursos superiores e duas pós-graduações, em Comunicação Social e em Serviço Social. Mas não permitiu que continuasse trabalhando a partir dos meus 45 anos de vida, no auge da carreira quando entrei para ministrar aulas no curso de Serviço Social, na Faculdade Nilton Lins.

Agradeço, portanto, a todos os amigos que ficaram ao meu lado por todos esses anos, especialmente ao empresário FRANCISCO SAL-DANHA BEZERRA que, após o livro concluído, colocou-o debaixo do braço e buscou uma forma editá-lo; ao Flávio Willer Cândido, o qual conheci como motorista de ônibus da empresa Marlin, ocasião em que trabalhava na empresa Mineração Taboca S/A e hoje é um advogado; ao meu dileto amigo cirurgião geral Élio Ferreira da Silva, sempre ajudando com seus conselhos quanto aos aspectos.

Há um empresário que não citei no livro, mas da mesma forma merece meu agradecimento: Aron Hakimi, ex-presidente da Associação dos Importadores da Zona Franca de Manaus, com quem também traba-lhei e até hoje mantendo contatos.

Agradeço ao empresário Belmiro Vianez, pelas gostosas garga-lhadas que me fez dar, contando-me piadas da “terrinha” e ao seu filho, Belmiro Vianez Filho, pela sua presteza na hora das necessidades. Espe-cialmente ao ex-deputado federal Carlos Souza, hoje vice-prefeito de Manaus e a todos os amigos próximos ou distantes, citados ou não cita-dos neste livro; a todos os que fizeram parte da minha vida, de alguma forma, MUITO OBRIGADO!

Agradeço aos meus pais biológicos, Josefa Bezerra da Costa e Paulo Torres da Costa que, por um ato de amor e dádiva de DEUS me deixaram vir ao mundo, aos “meus pais” por adoção, Theomário e Dulce Pinto da Costa, pelo muito que me ensinaram.

Se esqueci algum amigo, seja no livro quer seja nos agradeci-mentos, que me perdoem.

Dedico esta obra a minha esposa YARA QUEIROZ, um misto de mulher guerreira e sensível, que sempre se guiou pela dignidade, qua-lidade herdada de seu pai, Francisco Guedes de Queiroz, deputado esta-dual por 26 anos ininterruptos, homem íntegro e honesto que viveu e morreu pobre; à ISABELLA QUEIROZ e ao CARLOS COSTA FILHO, que sempre estiveram ao meu lado, nas horas boas ou difíceis da minha vida.

Carlos Costa, jornalista, assistente social e escritor.

carlos da costa
Enviado por carlos da costa em 05/03/2010
Código do texto: T2121808