Eu

Sou errante

Sou amante

Sofredora e empolgante.

Sou a inquietude

A amada

A manipuladora

A dissimulada!

Ora meu bem, eu nunca fui santa!

Quando abro a boca

Poeira se levanta

Eu debato

Relato

Não aceito desacato

Ou em demasia o recato.

Sou assim e não me rebaixo...

De cabeça erguida me aceito

Faço desfaço refaço

E assino embaixo!