A ponta de pena

Na ponta da minha caneta formo palavras que não faço a menor idéia de onde vem. Apenas as escrevo, como se nunca as houvesse pronunciada. Escrevo como o faz um escrivão de cartório, dados que não pertence a mim. Indiferente e frio às minhas próprias dores, aos sentimentos latentes da minha alma. Anoto freneticamente dados de uma alma um tanto quanto vivida, um tanto quanto sofrida.

Edson Duarte
Enviado por Edson Duarte em 19/09/2009
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