Sempre lidei com a arte, de uma forma ou de outra, fosse desenhando ou tocando. Escrever sempre esteve presente em minha vida, muito mais ainda depois que percebi que, enquanto escrevia, o que quer que fosse que eu estivesse sentindo, deixava de ser um fardo e passava a ser algo prazeroso, mesmo a dor, a tristeza, a angústia e o medo. Todos estes sentimentos desapareciam por certo de meus pensamentos, podia lê-los ali no papel ou no monitor. Escrever então se tornou uma obrigação para minha alma (obrigação voluntária), uma disciplina que controlou em muito os meus desejos. Então, este sou eu, músico por profissão, estudante de Letras, “pai” de nove animais, apaixonado por natureza, apaixonado por mulheres, filósofo prático, leitor fanático, e agora um escrevedor. Clamo-me escrevedor, por dois fatores: primeiro, não sou um escritor profissional (não ainda); segundo, os escritores têm fases em que não produzem, eu não consigo me imaginar um dia sem escrever. Passo minhas noites elaborando textos para meu blog (phddsophia.blogspot.com) e outras tantas horas produzindo meus livros e outras tantas anotações. Estou no agora e no aqui. Nada sei. Sempre me empenho no que considero o mais importante: viver.