Noite dessas me deitei em um banco de praça, logo no centro da cidade. Pensei cá comigo acerca do silêncio que penetra em todos os espaços a estas horas da noite. Da maluquice veio-me o sono, imperceptível. Os devaneios da mente me transportaram a um lugar sombrio, frio, geométrico.
Uma espécie de natureza morta não natural. O céu ao qual outrora observava por horas e não corria-o por completo. Aqui diminuiu-se a um pequena janela acima de minha cabeça.