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Steve Johnson de Almeida é uma ilha. Uma porção de memória de elefante que sempre esteve rodeada de pessoas maravilhosas por todos os lados!
No início dos anos 60 nossa casa numa cidadezinha do sul do Brasil era o "posto avançado da civilizaçã" onde o povo dito "de fora" ou "da coxilha" vinha de trem, ou de carona com o leiteiro e se albergava "prá fazê o que percisava sê feito na cidade". Nos primeiros dias das
férias de colégio pegava o trem e ia "veranear" na parentaia até março. Passava os dias tomando banho de açude, pescando, comendo fruta, conversando com as figueiras e a noite eram os causos contados a luz do lampião: histórias fantásticas que eram sorvidas palavra a palavra que me lançavam de mala e cuia num universo mágico. Sempre grato pela ventura de ter nascido no meio de gente tão maravilhosa! A velha tradição oral servindo de elo entre gerações, transmitindo conhecimento, filosofia de vida e na maioria das vezes o "moral da história" era simplesmente fazer todo mundo se mijar de tanto rir.
Porque rir e fazer rir sempre foi e sempre será uma arte muito levada a sério em culturas saudáveis.