Agora mais essa! Tenho que dizer quem eu sou. Dizem que fica legal, que é necessário para o leitor conhecer um pouco sobre quem escreveu.
Sempre que vou escrever sobre mim, tenho a sensação que alguém está ao meu lado dizendo "nossa! sua vida é chata assim mesmo!?" ou "você não faz nada de mais interessante que isso não!?"
Não sou o “início o fim e o meio” como já cantava Raulzito, nem muito menos “uma coisa verdadeira e verdadeiramente existente”, como disse Descartes.
Eu sou só um cara normal.
Por isso não venham querer que eu seja excepcional...
Não dá!
problemas resolvidos, vamos agora para as características:
considero-me, um ex-futuro músico de sucesso. Digo isto porque gostava de compor algumas músicas e modéstia à parte, elas eram muito boas. Porém infelizmente não deu certo.
Falta de habilidade?
Falta de vocação?
Quem sabe... Eu gostava delas...
Hoje talvez eu seja um futuro ex-escritor amador, que muito tem que aprender, e que tem grandes chances de sair frustrado.
Insistente nas letras?
Um teimoso que desistiu dos versos para se dedicar às prosas?
Pode ser...
A verdade é que músico, cronista, poeta ou quem sabe, futuro escrivão de obituário, eu gosto é de escrever. E disso eu faço questão.
Isso é o que sei!
Moro em Maringá no interior do Paraná, conhecida como cidade Canção (olha a música de novo!).
Sou acadêmico de História e de Jornalismo (não sei se prefiro o passado ou o futuro).
Aliás, sempre fui um cara médio, normal, sem nada de tão interessante pra falar a meu respeito.
Nunca tirei as melhores notas da classe, mas também não fui de ficar sempre de recuperação (exceto nas ciências exatas).
Nunca namorei a garota mais linda do bairro, porém a mais bonita da rua sim.
Nunca fui o primeiro a ser escolhido pro time de futebol, mas nunca fiquei na reserva.
Meus olhos não são negros, e nem são claros. São castanhos.
De maneira alguma sou baixinho... No entanto, muitos são maiores.
Sempre fui um cara médio e se você espera algo excepcional de mim, pode acabar mais frustrado do que eu.
Não posso mudar e ser o melhor de uma hora pra outra!
Paciência comigo!
Se sempre fui assim, por que então agora, eu teria que escolher entre a notícia e a história, entre a prosa e os versos entre a melodia e o papel?