A menina cresceu,
a vida ensinou-lhe coisas,
mostrou-lhe dores,
produziu tristezas,
surpresas,
saudades,
A menina fez-se mulher,
ultrapassou barreiras,
levantou bandeiras,
defendeu-se da vida pronta,
vestiu-se de afronta
e encarou,
A mulher descobriu-se,
fêmea absoluta,
na pele ávida de toque,
nos olhos vorazes de desejos,
no corpo ardente de vontades,
na boca,
de puras verdades,
A menina repousa ainda,
na mulher de anseios,
acalantada entre os seios,
menina-mulher
em dicotomia,
vivem em sintonia,
num só corpo, numa cabeça
que pensa,
que brinca,
que seduz e ama,
no sorriso menina
da mulher na cama.
(VanneMarisco)
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*As batalhas não me assustam, assusta imaginar que as armas não serão suficientemente eficazes!*
(VanneMarisco)
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COMPANHIA
Nesta madrugada,
especialmente,
não quis a solidão.
Juntei palavras
e fiz um poema!