Eu me deito
Separada de meu corpo
Minha mente, duas almas, uma casca.
Uma tão leve dirigida para tempo futuro
Outra pesa. Me arrasta, me sufoca ao funda
da humanidade passada.
Errei, jurei não errar novamente.
Todo dia novas falhas, tropeços preparados por mim mesma.
Auto sabotagem.
Dizem que deveria tomar forças e lutar por mim mesma.
Eu luto. Luto.
Enviuvada das motivações e confianças.
Tomada pelo esquecimento.
Qual é a face da esperança?
Que olhos tem, Serão claros ou profundo?
Devem ser castanhos pois me lembro de ter
que estar bem próxima para ver os relevos de sua íris.
Lindos.
E seus cabelos? Eram mais longos, não, medianos pois sei
que lhes cobriam o rosto quando a brisa soprava.
Ah quanto tempo esperança, já não sei se fugiu de mim ou
se me cansei de você.
Sempre foi a única com a habilidade de juntar minhas almas.
Como pude ser capaz de desfigura-la ao desespero?
Deus me guie.
Ele é o único que sabe da luz que me trás.
Quando finalmente chegar, então serei capaz de equilibrar
meu corpo sem os pesos e as dores degradantes.