Minhas personagens não são uma parte de mim, mas um pedaço de um pensamento momentâneo. Não têm rosto, não têm feições, não têm defeitos ou virtudes. São meros títeres enroscados em seus cordéis. Puxo uma perna e a boca se abre, puxo outra e o braço se mexe.
Sou, eu mesmo, meu títere desengonçado. Talvez um titereiro aleijado.
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