Neste recanto publiquei somente algumas traduções/recriações literárias, além de ter publicado alguns poemas autorais de qualidade duvidosa. Minha primeira tradução literária é de 2016 (o Epigrama 36, de Ben Jonson), por incumbência de Matheus de Souza Almeida, amigo e crítico literário. Naquele mesmo ano tive a felicidade de traduzir, um ano após ter iniciado meus estudos de mandarim, o poema Visitando o pavilhão sul do Templo Chongzhen, da poeta chinesa Yu Xuanji. Só voltei a traduzir quando terminei meu doutorado, em 2020. Estava mentalmente exausto da pesquisa acadêmica e, como havia estudado grego ático durante dois anos e um pouco de italiano de maneira esparsa, resolvi me aventurar a traduzir alguns versos de meu interesse. São desta época as traduções do Prólogo de A Trágica História do Doutor Fausto, de Christopher Marlowe; do poema A cachoeira do Monte Lu contemplada à distância, do poeta taoista Li Po; e do Proêmio da Ilíada, de Homero, além de duas traduções do italiano (o soneto de abertura do Cancioneiro, de Petrarca, e uma ária belíssima da ópera O barbeiro de Sevilha), algumas outras traduções do grego, e algumas do latim. Mais recentemente, em 2022, contratado como professor universitário e retomando meu trabalho acadêmico, providenciei uma tradução da obra Virtues of the Mind (1996, Cambridge University Press), da filósofa Linda Zagzebski. Além disso, junto ao meu colega Arthur Lopes (UFPB), organizei e editei a primeira antologia de ensaios em língua portuguesa sobre epistemologia focada em hábitos intelectuais: Virtudes e vícios da mente humana: Uma antologia de ensaios sobre caráter intelectual (2024, Editora Fi).