Escrevo produtos televisivos desde os 10 anos, mas me apaixonei pela escrita desde que aprendi o alfabeto. Particularmente, acho que minhas tramas são marcadas pela ação, mistérios e romance. Tento sempre criar um personagem marcante - na maioria vilões. Sou amante da Literatura Brasileira e tenho como ídolo o mestre Jorge Amado, meus livros preferidos do autor são Capitães de Areia, Tieta do Agreste, Terras do Sem-Fim e Gabriela, cravo e canela. Adoro ler outros livros também, e não os considero um passa-tempo, e sim um meio de adquirir conhecimento. Deixo para vocês este pensamento:
"É fácil amar o outro na mesa de bar, quando o papo é leve, o riso é farto, e o chope é gelado.
É fácil amar o outro nas férias de verão, no churrasco de domingo, nas festas agendadas no calendário do de vez em quando.
Difícil é amar quando o outro desaba. Quando não acredita em mais nada. E entende tudo errado. E paralisa. E se vitimiza. E perde o charme. O prazo. A identidade. A coerência. O rebolado.
Difícil amar quando o outro fica cada vez mais diferente do que habitualmente ele se mostra ou mais parecido com alguém que não aceitamos que ele esteja.
Difícil é permanecer ao seu lado quando parece que todos já foram embora. Quando as cortinas se abrem e ele não vê mais ninguém na plateia. Quando o seu pedido de ajuda, verbalizado ou não, exige que a gente saia do nosso egoísmo, do nosso sossego, da nossa rigidez, do nosso faz-de-conta, para caminhar humanamente ao seu encontro." (Ana Jácomo)