E abracei-me a seu corpo, na calada solidão da noite.
Senti queimar-me a carne, como o corte de um açoite.
Quanto preciso disso! Preciso tanto porque,
O que completa meu “eu”, só tem um nome: Você!
Sua ausência, minha espera. Sua presença, meu momento.
Um vai e vem de angustias, um sim e não de tormentos...
Coisa de pele, coisa de estar. Sentir, roçar, poder tocar...
Só mesmo assim eu consigo, me permito acreditar,
Que na noite que se estende, possa usufruir o tempo,
Para ficar ao seu lado, para sem pressa, te amar.
Olhar e poder ver que você está aqui, comigo,
Sentir que nada mudou no meu querer tão antigo,
Sentir o sangue correr, sentir sua pulsação,
Sentir o amor transbordar, não caber no coração.
Saber que é realidade, e não uma mera ilusão.
Jurar que você é perfeita.
Meu sonho de amor e paixão.