Mas, e essa inquietação,
da qual desconheço a razão,
que teima em me envolver...
Acontece a todo instante,
de forma independente
do fragilizado querer.
Mas, e esse calafrio,
Esse “quase” arrepio
que toma conta de mim...
Me faz perder a calma,
mexe fundo com a minh’alma,
Em uma tortura sem fim.
Esse aroma que respiro,
Que toma conta do ar
e esparze dentro do peito...
Não adianta fugir,
Parece até me seguir,
Vou aspirar, não tem jeito.
Esse som que me domina,
E que me faz flutuar
Em uma leveza singela...
É o som mais puro do mundo
Encantamento profundo,
O doce som da voz dela.