O céu orienta o navegante
E a culpa é das estrelas.
Olho pra cima e penso
em Deus, ao vê-las,
E pergunto:
Onde estará que não o vejo?
No céu dos meus desejos?
Nos mares que cantam e onde me afogo?
No universo onde me desloco, em profundas incertezas?
Penso constante.
Deus se traveste
De vida ou de morte
em meu corpo.
Navegar é preciso.
O céu é preciso.
Olhando as estrelas
descubro,
de tanto vê-las,
os meus mares profundos.