Um abraço a todas minhas duvidas
inexistentes ou frágeis certezas
palavras todas mortas e abduzidas
depreendidas da toalha da mesa.
Uma a uma caiam no ralo do tempo
um torvelinho furioso sem sentido
o final do amor no ultimo momento
no limite devido do tempo perdido.
Ninguém mais poderia me negar o não
a ausência do mais absurdo sagrado
porque viver não era apenas paixão
era mais, era ouvir o bum do coração.
Pulsátil e forte, um lugar seguro
uma terra que abafasse toda a dor
apossando todo meu segredo obscuro
a doce arte de sofrer de amor
de paixão.