M'alma tão triste padece
das dores da indiferença
E mesmo na tua presença
Tu olhas-me só por olhar
Não percebo mais teu carinho
Quando vinhas sorrindo baixinho
E aquele sublime jeitinho
Tão doce, ao me falar
M’alma em algemas é presa
Entre o amor e O ódio
Na imensa masmorra da dor
Mesmo que eu tenha certeza
Este ódio invade o meu peito
E destrói este amor
Entre o amor e o ódio eu me calo
Um terrível fim. . .
Tenebroso este inverno
Vivendo m'alma em inferno
Por viver assim
Entre o amor e o ódio eu me permito
Pois do amor que julguei infinito
Apenas restam gemidos
De amor. . . para mim. . .