O meu eterno amor
Onde está, antiga beleza dos
meus olhos meninos,
cometa fulgurante e intocável
que orbitou o meu viver...
Onde e em que tempo repousou
teu insinuante olhar...?
Eu... Nunca te esqueci,
e nunca secou, intristecido
pela tua saudade, o meu olhar...
Volver é utopia,
és um ocaso vermelho, de
um dia distante que entardeceu.
Sou destes boêmios tristes,
eternamente embriagado
pela ausência do teu amor.
Quem dera como a mim,
em retrato, lápide ou estrela
te encontrar...
Quem dera tua voz meu antigo amor,
nos tantos lugares
em que vivi e que por
tristes circunstâncias
contigo não reparti...
Te rever é um sonho,
pois, minha é a saudade,
e por ela, ao tempo proponho,
te amar sempre, até a eternidade...
Malgaxe