Vem!
Nos meus braços vamos fazer o amor;
Na loucura dos tempos consumidos.
A pele na pele… o nosso calor,
no hino doido, dos nossos gemidos.
Esses seios… orgulho de mulher;
Lembram belos pedacitos de lua.
É o sonho de um homem qualquer,
que amando… a deseja ver sua.
Será assim a bela sacerdotisa.
Senhora de um altar de ternura,
que esse ato… sempre eterniza,
dando à vida a perene ventura.
Acolhendo o amor no seu altar,
perfaz o místico fluido divino.
Seremos os dois num beijo a rezar,
volúpia do eterno feminino.
Cantemos hino de amor e prazer,
terminando no beijo que foi dado.
Doce fadiga que nos faz viver,
abraçados no leito… lado a lado.
Brasil,16 de Janeiro de 2912