Rastejando nesta areia seca,
Num prisma de tirar o fôlego,
Cada passo embasado nesta brisa,
Acende este espaço sobre o fogo.
Creio nas luzes do amanhã,
Amanhã que me encanta,
E neste encanto me adianta,
Sua boca louca sob'manta.
Ao cardume de peixes listrados,
Listrados no ato de querer,
Querer mais um beijo de amor,
Sobre o espaço assintético,
Daquilo que se pode fazer.
Derribo esta linha assintética,
Assintético no cortejo que contesta,
Contesta seu ardume episcopal,
No ato de ser ou não ser.
Ao tempo realista e natural.
Versos ilimitados que expressam poder,
Poder de fazer este poema argumentado,
Subir pelos montes fazendo seus Alpes
Totalmente se derreter.