Só escrevo, porque minh’alma não desiste...
Escrevo o que de fato, ao tempo resiste
Nesse momento em que tudo me afeta,
Escrevo sim... senhores, escrevo por ser poeta!
Daquele que vive histórias, sou o autor
E também daquele que viveu fantasias
Se falo, insisto no falar de um amor
E para ele vou tecendo alegorias
Não se trata de um mero contar casos
Pois arrumo palavras ao vento, ao acaso
E com versos as rimas vão se criando
Já que com elas os sons, vão bailando
Intento o imaginar e o criar
De forma que teu coração afete
Como que num baile a dançar
De frases e emoções, faço confete
Quero em letras grandes deitar
Pois escrever, nunca hei de parar
E em rimas perfeitas poder dizer
Que assim se traduz o meu ser