( Poesia Melodiosa - HH021 - RAD013 ).
Mundo, pode parecer virado,
O Meu ser, chorar tombado,
A guerra, se elevar, cantada,
Até fechar qualquer estrada,
A vingança em tempestade,
Vir a massacrar a mocidade.
Haverá a luz que brilhará, adentro,
Tantra, versando quem é tormento,
Isolando o que é do mal, do gentil.
Haverá a seta que do bom, aponta,
Direcionando, quem for do contra,
Tapando, pensamentos em desvio.
O Coração é a seta e indica o Amor...
Ele palpita e vem de cauto,
E proclama o seu dito alto,
Buscando avante, no construir.
Nos passos, mostra os caminhos,
Separa os joios, até espinhos,
Riscando as retas por seu porvir.
Pode que a luta, lhe seja pesada,
Te faça a curva na longa estrada,
Desviar-se, da organizada meta,
E enveredar-se na contrária seta,
Conduzindo-se a trôpegos passos,
Enredando-se nos próprios traços.
Haverá, sempre, a taça da mudada,
Mistificando os que vêm sem monta,
Encabeçando a melhoria da jornada.
Onde a mensagem fiel, é o sempre seguir...
Olhe o sol que, no horizonte, encanta,
Realçando, cores, os verdes da planta,
Traçando as essências do vir, estar e se ir,
O amor, tem seu próprio rito,
Que te cobra o passo da rota,
Porque é o alimento, infinito,
Doando vida, paz, abrigo, alimento com sabor.
Pois, afinal, menino e menina,
A luz de nosso Deus se ilumina,
Qual sussurro, num lento grito,
E que vem de berço, no coração, fiando amor.