Planos para o futuro

A todo momento estamos ouvindo das pessoas quanto aos seus planos para o futuro. E a maioria tem expectativas quanto a ele. Uns dizem que vão se formar em alguma área do conhecimento humano a fim de se independer de seus pais; outros casar-se-ão; outros pretendem mudar de emprego a fim de galgar melhor posição e ganhar mais, e também adquirir uma casa própria, etc. E os que se tem como cristão até usam de alguma frase que manifesta a sua fé e esperança de que isso fará. Mas, fiado em quê?

Uma das coisas que mais as pessoas buscam hoje é emprego e ganho. Todos querem se independer na vida, e leva-la ao seu modo. Afinal, dizem, essa é roda da vida. Entretanto a coisa mais certa que existe e que poucos se dão conta dela é que a morte sucederá a todos, mais cedo ou mais tarde. E que depois nada mais poderá ser feito. Por isso, todos deveriam estar se preparando não só para comparecer diante do tribunal do grande dia, como para poder defender a sua causa em juízo, buscando aquele que poderia defender a sua causa como seu advogado.

O apóstolo Tiago fala de pessoas que dizem que farão isso ou aquilo e nem ao menos dizem se Deus lhes permitir; como se fossem donos das suas vidas ou que não fossem mortais. E o apóstolo fala de pessoas do povo de Deus. Ora, se pessoas desse meio estão falando isso, sem cogitar da sua condição de míseros mortais, quanto mais os demais que não pertencem ao meio no qual se manifesta as revelações de Deus para os seus.

Jesus falou da parábola do homem insensato que vendo o progresso obtido nos seus negócios, disse que derrubaria os seus depósitos e que faria outros maiores para ajuntar os seus bens, e que idealizou viver uma vida tranquila por muitos anos. Mas que lhe foi dito que naquela mesma noite seria pedida a sua alma, e lhe foi perguntado sobre o que ele havia ajuntado para quem ficaria. Isso são planos para um futuro incerto.

Se ninguém sabe o que lhe poderá ocorrer amanhã, e nem mesmo no segundo seguinte, como ser tão pretensioso e formular planos e “sonhos” sem coloca-los nas mãos de Deus ou os submete-los a sua aprovação?

E já que Deus tem determinado um dia no qual julgará com justiça toda obra, quer seja boa quer má, então essa deveria ser a principal preocupação dos mortais. Porque , depois da morte, segue-se o juízo, e depois não haverá como refazer o que foi feito ou consertar o que foi feito de modo errado.

Então reavalie os seus planos e busque saber o que sucederá, já que Deus tem determinado um dia para o fim de tudo e de alguns, e que destes nem todos haverão de subsistir para habitar uma nova terra na qual habitará justiça.

Manaus-AM, 07/07/2017

Oli Prestes

Missionário