A SOLUÇAO É A MORTE

Embora a morte possa parecer uma medida extrema, há ocasião em que só ela pode resolver um caso também extremo. E isso é evidenciado quando um paciente está muito machucado e com as suas atividades motoras e vitais seriamente comprometidos, e a sua sobrevivência lhe acarretará mais sofrimentos que benefícios. Então, nesse caso, tanto para evitar maior sofrimento do paciente como daqueles que o circundam, como familiares e cuidadores, a solução é a sua morte, a qual pode ser desejada por eles e até pelo próprio paciente. Aliás, por causa de sofrimento de paciente em estado terminal, já existe até lei para regular a eutanásia, bem como médico que se dispõe para a realização do ato.

Também existe caso em que embora a pessoa não pareça enferma organicamente, a sua condição psíquica pode estar de tal modo corrompido, que preferível seria que tal pessoa morresse. E isso já acontece em alguns países nos quais certos crimes são passíveis de morte. E, quanto a isso, eu considero essa medida acertada do ponto de vista lógico. Pois, que se pode esperar de pessoas apenadas a dezenas de anos de prisão, ou que cometeram crimes considerados hediondos? Que fiquem mofando no xadrez com os custos das suas manutenções sendo bancados pela sociedade da qual eles foram excluídos e na qual não foram dignos de conviver em harmonia? Considerando-se um universo relativamente grande de pessoas nessa condição, e do ponto de vista econômico-financeiro, isso resulta numa carga elevada para essa sociedade, em prejuízo da mesma.

E houve um caso extremo em que foi necessário que uma pessoa morresse a fim de que milhões tivessem as suas vidas poupadas. Oxalá eu e você. O sangue dele foi a moeda de troca para o resgate de muitos. Refiro-me a Jesus, o cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo. Mas, embora ele tenha morrido para a salvação de pecadores, essa salvação só pode ser efetivamente feita se o pecador aceitar o seu resgate e a condição para isso. Porque, embora Jesus tenha pago o preço do resgate, esse só se efetiva com a aceitação por parte do pecador da condição estabelecida por aquele que se entregou pelo réu. E embora essa condição seja aparentemente simples, requer uma sujeição irrevogável e irretratável, qual seja: aceita-lo como senhor e obedecer as regras propostas por esse Senhor. É como se alguém que estivesse sentenciado a morte recebesse uma proposta de troca da morte pela vida, com a condição de ser servo para sempre daquele que propõe a comutação da pena. E, em verdade, é isso mesmo que acontece com o pecador redimido. A vida que ele deve viver deve ser de dedicação integral aquele que o salvou dos seus delitos e pecados, propiciando uma nova vida e a vida eterna aquele que foi redimido ou comprado.

Portanto, não espere ter vida eterna se não aceitar a condição do resgate, qual seja: aceitar as leis daquele que morreu para dar vida aqueles que estavam sentenciados a morte eterna, como eu e você, e também submeter-se ao seu senhorio, renunciando a sua vontade e servindo-o para sempre.

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