Um verdadeiro exército de bem intencionadas pessoas manifesta opinião sobre o que creem e divulgam. Algumas parecem verdadeiros mestres das sagradas escrituras, e assim parece, porque fazem boas citações delas, dessas escrituras. E postam textos e vídeos que servem de subsidio ao que entendem ser verdade, nada obstante não terem penetrado na profundidade oceânica do espírito.
Num desses casos é a afirmação de que Jesus é o único caminho, bem como o único meio de obter a vida eterna e também de usufruir as prometidas bênçãos aos que crerem nele.
Assim, postulam uma tese que embora pareça verdadeira, não tem suporte canônico nas mesmas escrituras nas quais buscam suporte para suas teses.
Dizem que a bíblia é a verdade, embora Jesus tenha dito que Ele é a verdade. Se a bíblia fosse a verdade ela seria Deus. Porque Deus é a verdade.
No trabalho que elaboramos com o título “Me, mim, comigo”,
manifestamos a que Jesus se referia quando assim falou, mostrando que Ele não se referia a sua pessoa física se não a sua pessoa jurídica, à palavra dele. E esta, em essência, o decálogo ou os dez mandamentos.
Ora, alguns dos que dizem ter a Jesus como o seu mestre não conseguem ver muitas das coisas que Ele falou e ensejou quando viveu aqui entre os homens. Entre elas que “Ele veio para dar testemunho da verdade”. Jo. 18:37. Que verdade era essa da qual ele veio dar testemunho? Já que Ele é a verdade, então Ele veio dar testemunho de si mesmo?
Necessário se faz saber o que é a verdade. E para isso precisamos recorrer a outra escritura a fim de discernirmos. Um salmista diz: “A tua lei é a verdade”. Sl. 119:142, ú.parte. Assim, Jesus veio dar testemunho da lei. Mas alguém poderia objetar, que lei? A lei não foi abolida? Então outra escritura diz: “A verdade do Senhor dura para sempre”. Sl. 117:2. Ora, se a verdade do Senhor é a sua lei e esta dura para sempre, logo ela não foi abolida.
Por conseguinte, disse Jesus: “O céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar.” Mt. 24:35. Que sao as palavras do Senhor, a bíblia? Veja:
“Por que não entendeis a minha linguagem? Por não poderdes ouvir a minha palavra. Vós tendes por pai ao diabo, e quereis satisfazer os desejos de vosso pai. Ele foi homicida desde o princípio, e não se firmou na verdade, porque não há verdade nele. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso, e pai da mentira. Mas, porque vos digo a verdade, não me credes. Quem dentre vós me convence de pecado? E se vos digo a verdade, por que não credes? Quem é de Deus escuta as palavras de Deus; por isso vós não as escutais, porque não sois de Deus." Jo. 8:43 a 46.
Ora, se a bíblia é a palavra de Deus, como afirmam alguns, por que esses mesmos dizem que parte da bíblia foi abolida? E quando isso dizem referem-se aos trinta e nove livros que os homens nomeiam de “Velho testamento”.
Por conseguinte o juízo será ou terá como base a verdade e a justiça de Deus, segundo os textos a seguir:
“Ante a face do SENHOR, porque vem, porque vem a julgar a terra; julgará o mundo com justiça e os povos com a sua verdade.” Sl. 96:13. “Perante a face do SENHOR, porque vem a julgar a terra; com justiça julgará o mundo, e o povo com equidade.” Sl. 98:9.
Ainda que essa tradução fale em justiça e não a justiça, dando a entender que será com retidão e não com a sua retidão, a qual corresponde a sua lei, outras traduções falam em a justiça.
Sobre a justiça e a verdade já escrevemos sobre elas nos trabalhos com os títulos “A Verdade de Deus” e a “Justiça de Deus”. Buscar em www.recantodasletras.com.br – oliprest (nickname do autor).
Agora vamos saber quem são os autênticos e os falsos.
Escreveu Salomão:
“O que diz a verdade manifesta a justiça, mas a falsa testemunha diz engano." Pv. 12:17.
“A verdadeira testemunha não mentirá, mas a testemunha falsa se desboca em mentiras." Pv. 14:5.
Portanto, os que manifestam a lei de Deus, a qual é a verdade, são testemunhas fieis. Consequentemente os que negam a lei de Deus são os falsos. Pois a verdade e a justiça de Deus, as quais são a sua lei ou mandamentos, são eternas, pelas quais julgará Deus ao seu povo e ao mundo. Cfe. Sl. 96:6 e 98:13.
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