Conforme um texto bíblico, um dos nomes de Deus é Deus Provedor, ou Jeová Jireh. E vamos ver em que ocorrências narradas na bíblia isso se confirma.
Quando Abrão estava para imolar o seu filho Isaque, a mando do Senhor, que o provou antes de abençoa-lo, Deus falou-lhe que não fizesse mal ao menino. E Abrão viu um carneiro preso pelos chifres e o imolou em lugar do seu filho. Assim, com essa ocorrência providencial, Abrão chamou a Deus de Jeová Jireh, ou Deus provedor.
Por ocasião da saída do povo de Israel do Egito, Deus deu instruções a Moisés para que mandasse as hebreias pedirem vestidos e joias das suas senhoras egípcias. Assim, o povo saiu com abundantes vestes e joias de ouro, o que foi providencial, tanto para as suas necessidades básicas, como para a construção da tenda da revelação.
Após a saída do povo de sob o jugo de Faraó, Deus mandou alimento para todo o povo, o qual saía pela manhã para colher, antes de o sol aquecer. Pois, em aquecendo o sol, o maná, como eles nomearam o alimento mandado por Deus, derretia. E isso aconteceu até que o povo chegou a Jericó e colheu espigas e comeu. Na ocasião Deus ordenou a Josué que se provesse de alimentos, antes de transpor o Jordão e antes de circuncidar os varões que haviam nascido durante a jornada. Pois a geração saída do Egito havia sucumbido no deserto, e os que haviam nascido nele não haviam sido circuncidados. Durante quarenta anos comeram o mesmo alimento, exceto quando o povo cobiçou comer carne, tendo lembranças de como eles comiam na terra do Egito, com cebola e alho. Deus deu-lhe carne a comer, mas puniu o povo, matando milhares dos mais robustos dele.
Elias estava retirado na beira do Ribeiro de Querite, e um corvo levava pão e carne, pela manhã e a noite para ele. E quando o ribeiro se secou, Deus o mandou para outro lugar a fim de ser sustentado por uma viúva. Esta não tinha quase nada. Mas do que tinha deu a Elias, pelo que Deus lhe acrescentou muito mais, poupando a ela e a seu filho de morrerem de fome.
Em outra ocasião, Elias estava numa caverna, e um anjo mandou que Elias comesse e bebesse. E Elias viu que havia pão e água para ele. Comeu um pouco, talvez por causa da sua condição, ao que o anjo mandou-lhe que comesse mais, pois longa seria a sua caminhada até o monte santo de Deus. E com aquele alimento ele andou quarenta dias e quarenta noites.
Por ocasião do nascimento de Jesus, três magos foram em busca dele, e doaram do que tinham nos seus tesouros aos pais dele. Isso foi providencial para a manutenção deles, bem como para que seus pais adquirissem os pombinhos que ofertaram por ocasião da apresentação de Jesus no templo.
Num passado mais recente, ao tempo de Jesus, este viu multidões que vinham a Ele, as quais o seguiam por três dias. Então perguntou a um dos seus discípulos onde comprariam alimentos para dar ao povo. Pois, enquanto o povo o seguia, não sentia fome. Mas ele previu o retorno deles, e a possibilidade de desmaiarem pelo caminho. E, assim, providenciou que comessem o quanto necessitavam, a fim de retornarem alimentados aos seus lares, fazendo a multiplicação de pães e peixes.
Jesus chamou a Pedro e mandou-o ao mar. E disse-lhe que no primeiro peixe que ele pegasse ele encontraria dinheiro na sua boca. E que, assim, ele pagasse o imposto por ele e por Pedro. Jesus poderia ter ordenando a Judas, o tesoureiro, que isso fizesse. Mas, como Judas surrupiava tudo que era lançado na bolsa, Jesus se valeu de outro expediente e também do seu poder, dando também exemplo.
Deus provê necessidade, e se antecipa a elas, quando isso é preciso. Entretanto muitos não querem somente o necessário, mas bem mais que disso. Também muitos só dão a Deus o que lhes sobra, razão porque recebem migalhas.
Deus é grande, misericordioso e maravilhoso. Mas as nossas visões míopes nos impede de ver que “não tem falta alguma os que lhe buscam”. E que nenhum justo é desamparado, nem a sua descendência mendiga pão.
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