Amor escrito nas estrelas

Amor escrito nas estrelas 





Meu amor! 
Ontem sonhei um sonho diferente 
Só nós dois num lugar... 
Era um lugar feito um retiro, 

Um lugar muito aprazível 

De repente do nada 
Surgiu uma máquina 
Curiosos nós abrimos a sua porta 
E entramos, 
Depois, se assentamos 
Eis que um botão acionou 
Uma voz num alto-falante 
Sobreveio já dizendo: 

“Sejam bem-vindos a máquina dos desejos”. 
Peçam um ao menos “!”. 



Pedimos para voar rumo as estrelas 
Dali do início até o espaço infinito 

Amada!
 
De mãos dadas fomos subindo, subindo 
Voando como se tivéssemos asas 
Bem lá no alto 
Sentindo as variáveis brisas do vento 
Cruzamos com pássaros, 
Lá embaixo avistávamos 
Aquele lugar tão belíssimo 
Percebemos acampadas de muitas praças 
Muitos vales com fontes e cascatas 
Inúmeros bosques também tinham 
Árvores cobertas de folhas tão verdinhas 
De longe vivenciamos a esta riqueza a da mãe natureza 



Depois voamos mais para cima 
E mais, 
Por dentro das nuvens branquinhas passamos 
Deparamo-nos com a lua 
Em seguida ficamos dando voltas ao seu redor 


 

Do outro lado e bem distante víamos brilhar o sol 
Não de onde viemos 
E sim, no grande oriente... 

(Ele nos sorriu brilhantemente) 
Subimos mais e mais 
Nossa! A via Láctea é como uma grande casa 
Do seu teto coberto de luzes, 
Todas dentro de lustres reluzentes no ouro 
No espaço infinito o glamour é das estrelas 
São bilhões, ou muito além 



Dão ‘ares de vida’ nas galáxias 
Da sua dimensão, se tornam 
Uma imensidão de salas 
Agora vemos convidados 
Se assentarem ao redor de uma mesa: 
Oh! ‘David e a sua diva estrela’ 
'estrela Dalva' que maravilha! 
Também uma 'virgem' ali no meio 
No jardim a 'ave-do-paraíso' 
Até um 'pequeno cavalo', 
E um encantador 'cisne' 
Que logo seguiu rumo as águas 
Se juntar aos 'peixes' 



Meu amor veja bem mais acima 
O luzir das estrelas 
Estão se formando em letras: 

Diz-nos que identifica ao nosso amor
E que selado junto a elas estão! 

Oh! Agora nos escreveu 
O seu nome e o meu 
O nosso amor escrito nas estrelas 
Para sempre estás... 

Eu te amo! 


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Claudemir Lima – 30/01/2011