Chegou até mim o relato sobre um rapaz que perguntou inocentemente a duas colegas suas de trabalho o que seria, afinal, o ponto “g”. Como ficasse patente que ele, de fato, não tinha a menor idéia a respeito do que se tratava o cujo dito, ficaram elas estupefatas. O jovem moço está noivo e de casamento marcado e, com aquela crueldade típica das mulheres, limitaram-se a recomendar que ele descubra com urgência o que ainda não sabe, sob pena de colocar em risco seu compromisso. Não tiveram elas a gentileza de explicar a questão plenamente e, então, fui procurado para tentar, de forma didática, aclarar o tema de maneira tal que possa ser absorvido por um leigo.
Pois bem! Ãh... Como dizer? Bom... Por onde começar?... Imaginem que alguém tente explicar a um esquimó, que só come peixe cru e nunca deixou o pólo norte, como se parece o sabor de um torresminho. Complicado seria falar do que fosse um suíno e, mais ainda, as diversas variáveis que suas incontáveis partes podem render numa alquimia culinária. Mesmo assim, não serei eu a fugir de um tal desafio. Primeiramente, é importante que se deixe claro que uma mulher não vem com manual de usuário - tampouco certificado de garantia! - e, portanto, nada se sabe ao certo sobre os cuidados prévios antes de pô-la para funcionar, nem o que fazer caso emperre. Além disso, as regiões eventuais que possam lhe causar alguma reação não possuem código postal e, menos ainda, se identificam por algum tipo de GPS.
Aliás, cada mulher é única e, até onde pude notar, a satisfação é algo que flutua itinerante em suas respectivas compleições, conforme a conjunção dos astros, o preço do feijão ou a cor da embalagem de seu absorvente, por exemplo. Certamente, quanto a tal aspecto, a única coisa que todas têm em comum é duvidar da competência masculina para encontrar aquilo que, segundo elas, parece ser o Santo Graal do prazer. Ou seja, cada um que se vire em ser o melhor Indiana Jones possível.
Estou dando muitas voltas e não estou indo direto ao ponto. No caso, o ponto “g”. Portanto, eis aí a explicação que qualquer um pode entender: o ponto "g" é uma região específica que fica a meio caminho entre o ponto "f" e o ponto "h". Nada mais óbvio!!! Na dúvida, vá apertando o alfabeto inteiro. Quando ela parar de reclamar... Bingo!