Idealizada para ser gravada pela dupla Zico Viola e Jorge silva, "Perda de tempo" e uma música que foi recusada por eles em nome de uma outra por nome "Dintiritontin" que por ser citada terá sua letra postada nesse mesmo artigo.

Essa música conta em versos a historia de um caboclo interiorano desiludido com um amor sem esperanças e com isso acreditou que saindo da cidade onde mora para viver em uma outra as coisas irão melhorar com o esquecimento de "certa ingrata" como pano de fundo tece sobre lugares pessoas e animais para mostar o lado comum do interior de qualquer parte do país mas o que lembra e uma cidadezinha mineira ou paulista que está sujeita a historias assim vez por outra.

O ritmo é um batidão, modalidade inventada provavelmente pelos cantores do triângulo mineiro Carlito Badui e Nhôzinho ou Voninho ou Taquinho estes três últimos acordeonistas. quem é apreciador da música sertaneja daquela parte do Estado de minas certamente vai gostar a musica segue abaixo:

PERDA DE TEMPO

Desanimado depois que certa ingrata / Tomou o tempo que eu tinha brincando com minha dor.

Falei comigo acabo com isso agora /dessas terras vou embora Seja lá pra onde for.

Masquei um fumo arrumei todas as tralhas / Eu não quero mais muralhas na minha felicidade,

Deixo essa vila antes dos pardais cantar. /Pra outras bandas vou tentar viver com dignidade.

O meu canário eu soltei lá no capão. / Olhei minha situação vi que o jeito era partir.

E calculei e de tudo já tentei /Mas de mas, de uma coisa sei, Não tenho mais nada aqui.

Apresentado pelo padre meu amigo, / Vou pra outra freguesia

Com emprego arranjado.

E vai comigo a certeza que não volto / Por amor não mais revolto,

Vou enterrar esse passado.

$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$$

DINTIRITONTIM

Essa letra tem a seguinte história num dia qualquer do ano de 2009: Eu saia de casa indo pro Centro de Belo Horizonte, Indo até o ponto de ônibus e quando atravessei a rua, alcancei a calçada. notei uma Brasília parada: nela um decalque com os dizeres: DITIRITONTIM.

Bem eu confesso que sou meio chegado a traçar versos e rimas com termos interessantes ou engraçados como era o postado naquela Brasília cuja cor nem lembro mais e segui adiante anotando apenas o nome.

Alcancei os primeiros versos no ponto de lotação e conclui alguma coisa dentro do ônibus, fui, voltei, esqueci tudo e passou uns dois dias. No ônibus de novo, eu mexendo na bolsa a cata de moedas para pagar a passagem dias mais pra frente peguei o papel amassado com os rascunhos do Ditirintontim. Ora, ora! Entusiasmei e resolvi concluir e com mais uns dias eu já executava um “cururu” Estilo que tem no “Menino da porteira” sua canção mais famosa . a dupla Zico viola e Jorge Silva estavam fazendo um Cd e me convenceram a transformar o ritmo em Batidão para que não eu mas eles gravassem. Topei sem pestanejar, Escrevi coloquei melodia e ritmo e ficou assim já no batidão em lá maior.

DINTIRITONTIM

O Zé Maria mandou de Ibiá pra mim,

Uma boa de carote dessas que até tem selin.

Ai provei vi que era boa de verdade,

Exagerei na quantidade e fiquei ditirintontin.

Refrão Ditirintontin, dintirintontin, ditirintontin, ditirintontin.

Sai depois e fui pro Bar do Miguelin,

Uma bitaca conhecida pela cachaça ruim.

Como é que pode vender metanol assim,

Mas tomei uma caprichada e foi ditirintontin.

Refrão Ditirintontin, dintirintontin, ditirintontin, ditirintontin.

Fui filar boia no meu amigo tonin,

Ele veio com a manguaça e um tanto de torresmin.

Exagerei e peguei uma invernada,

Fiquei numa água danada e foi ditirintontin.

Refrão Ditirintontin, dintirintontin, ditirintontin, ditirintontin.

Fui numa festa na Fazenda Coquerin,

Pra fechar a via sacra. Era a casa do Furquin.

Tinha uma marca de nome Esquenta peito,

Derrubei uma no jeito e foi ditirintontin.