Autores: Alex Sereno / Floriano Silva / William do banjo
E assim/
Me criei fui forjado nos sambas de roda/
Há quem diga que hoje isso tudo é moda/
As obras dos poetas tornaram imortais/
Me fiz defensor ao ouvir a fina batucada/
Foram noites e noites pelas madrugadas/
Operário que sou consegui me formar/
E aí/
Fiz do samba em si minha religião/
Me confesso feliz disso não abro mão/
Vou com ele até onde quiser me levar/
Foram tempos sombrios/
Em que os poetas cantavam seus ais/
Os terreiros cultuavam os seus ancestrais/
E os negros caiam na roda de samba/
Hoje está tão mudado/
Carrego o pandeiro com a preta do lado/
E sem ser mal visto e nem discriminado/
Meu samba é arte virou profissão/
Até hj aclamado pela multidão
meu samba é arte virou profissão/
Tem o partido alto e o samba canção
Meu samba é arte virou profissão/
É no morro , no asfalto e na palma da mão,
Meu samba é arte virou profissão/
Lalaia, láia, láia, laiala/
Lalaia, láia, láia, laiala/
Lalaia, láia, láia/
Láia, láia, láia