Meu Enredo

Meu violão sempre em punho

Lápis, papel de rascunho

-É sempre bom prevenir

Pelos bares da cidade

Posso esbarrar com a saudade

Não sei se vou resistir

Desce uma brahma na mesa

quero mandar a tristeza

“pr'aquele lugar” bem distante...

Entre um arpejo e um rima

A lua se descortina

Abençoando os amantes.

Vêm os poetas de rua.

Tem sempre alguém que insinua:

Cai bem aquela canção...

Meu coração desatento

Periga a qualquer momento

Se embriagar de paixão.

Não sei se foi fantasia

que despertou a poesia

Na alma de um sonhador...

Pra revelar meus segredos

E completar meu enredo...

Só falta um beijo de amor.

São Beto.