Sinto saudade
Das tardes lá no cerrado
Depois da lida cansado
Uma cabocla um roçado
Eu era um rio
Livre, de água corrente
Espelhando o arrebol
Que desenhava o poente
A noite vinha
Com o cheiro de jasmim
E a cabocla se vestia
De luar só para mim
Eu transcendia
No seu jeito de mulher
Desfrutando a gentileza
Do amor que bem me quer