Em fazenda sem divisa,
senhor, avaro fazendeiro,
bom menino e negro, escraviza,
e lhe surra, se erra no pastoreio.
Negrinho, assim era chamado,
por não ter nome e nem ser batizado.
Sempre sorrindo, dizia-se afilhado
da Virgem, Madrinha de todo menino escravo.
Certa vez, foi tão grande a surra,
que tombou, liberto do cativeiro.
Sem direito nem a sepultura,
Negrinho foi jogado sobre um formigueiro.
Afirmam todos daquela região,
ser Negrinho, da Virgem, afilhado.
Pois, em recompensa ao seu bom coração,
deu-lhe um baio, para seu pastoreio..
Se alguma coisa perderes no campo,
não te faças de rogado,
mentaliza o Negrinho em seu baio,
num pastoreio deixando rastro dourado.
Acende vela à Madrinha de todo menino escravo,
e o que perdeste, sempre será achado.
Achado pelo Negrinho do Pastoreio,
pelo Negrinho, Negrinho do Pastoreio.
A canção e apresentação PPS “NEGRINHO DO PASTOREIO” encontram-se nos endereços:
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