Nunca mais voce me ouviu...
nem me sentiu,
nas labaredas do amor.
Nunca mais voce ficou...
nem olhou,
para minha dor.
Nunca mais voce pensou,
nem me esperou,
No fim de uma estrada.
Nunca mais voce chorou,
nem sorriu,
na madrugada.
Nunca mais voce me abracou,
nem foi abracada,
No meio da rua,
embaixo da Lua,
numa calcada.
Nunca mais voce cantou,
Nem me ouviu cantar,
as cancoes de uma noite inteira,
a meia luz...
Em tacas de vinho,
ou de cachaca,
antes de depois do amor,
no amanhecer do dia.
Nunca mais voce me ouviu...
Nem sentiu,
O prazer de amar,
na loucura do ser,
selvagem do amor.
Nunca mais....
Nunca mais!