E desvisto-me de mim com aconchego na alma,
Parto em busca de ondas de novas descobertas,
Percebo cada coisa, o meu coração bate palma,
Em um viver de aventuras de certezas e alertas.
Braçadas nas páginas sem me implicar com cor,
E quero sempre ir mais denso em um só respirar,
Eu me jogo na água das linhas sem muito temor,
Quero ir onde se encontra meu céu e o seu olhar.
E às vezes uso um barquinho do meu imaginário,
Remo entrelinhas com um pouco mais de pressa,
O aprendizado é incrível, não existe quem o meça.
E quando eu quero avançar de jeito extraordinário,
Busco o meu submarino em uma dinâmica leitura,
E nesse mar chamado livro; só navego na fundura.
Uberlândia MG
não é soneto – não tem métrica
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