E literaturo-me pelas leis do universo,
Essa energia, toda minha matéria toca,
Intercâmbio do meu ser, e o faz verso,
Processa-me, na propriedade me foca.
Nos relevos de mim há curvas de notas,
Há um conhecimento que a alma grita,
Em um concerto harmonioso me botas,
Em regras variáveis de som me negrita.
Somo-me à sua química e disso, ciente.
Investigo os fenômenos que me causa,
Sigo no verbo, efígie, ritmo e sem pausa.
Multiplico-me, ao subtrai mais potente.
Transformo-me em conjunto de sinergia
Sou as ciências, sou música e sou poesia.
Uberlândia MG
Soneto infiel – sem métrica
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