Sem rumo sem prumo nas folhas da saudade No cimo nu dos montes um cinzento olhar Sucumbindo a solidão sem perder a liberdade Nas frias madrugadas silenciadas a divagar
Como num manto uma inevitável tristeza Encharcando de pranto horas intermináveis Uma luz pequena queima viver era a certeza Alucinados momentos dores inegáveis
Vento do isolamento que fustiga mágoas que feri Olhos penetrantes que choram anseios gritante Das dores que pesam enfrentei derrotas venci Por mais pesado que foi sei que deixei distante Em sonho canto o ontem sei que já foi missão cumprida Hoje o sol renasce é uma nova aurora presente de vida