Ouvindo os pingos da chuva na madrugada
Vendo as gotas escorrer pela vidraça
Generosa fonte de sabedoria aniquilada
Lembranças no ar passa feito sinal de fumaça
Pensamentos tumultuam a mente já cansada
Ruídos da noite trazem seus mantos silenciosos
Lança no escuro mente exausta fim de estrada
Lenhador de sonhos carrega o pesar dos anos
Quando amanhece arrisca fazer do chão oração
Nos olhos traços cansados afago é pouco
Vai perdendo a morada assim chega a solidão
Tentando vencer feito louco sem rumo tampouco
Assim vai levando a vida seguindo calendário
Carregando o peso do passado um fadário
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